A Comissão Européia (CE), como parte do próximo sexto pacote de sanções contra a Federação Russa, considera necessário proibir a importação de todo o petróleo russo para a UE, disse na quarta-feira a chefe da CE, Ursula von der Leyen.
"Hoje vamos propor uma proibição de todo o petróleo russo na Europa". Esta será uma proibição total da importação de petróleo da Federação Russa, entregue por mar e oleodutos, petróleo bruto e refinado", disse ela, falando no Parlamento Europeu.
Ao mesmo tempo, ela reconheceu que não seria fácil dar este passo devido à grave dependência de vários membros da UE em relação ao petróleo russo, mas a UE "deve ir em frente".
Segundo ela, o embargo ao petróleo russo deveria ser introduzido "ordenadamente" a fim de dar tempo à UE para encontrar fornecedores alternativos de petróleo e minimizar o impacto das sanções sobre os mercados petrolíferos. Ela observou que a recusa de petróleo e produtos petrolíferos refinados da Federação Russa deve levar seis meses e ser concluída até o final de 2022.
O New York Times relatou, citando diplomatas europeus familiarizados com o documento sobre possíveis sanções, que a Hungria e a Eslováquia alocarão mais tempo - até o final de 2023 - para o processo de recusa de importação de petróleo russo.
A Hungria e a Eslováquia, dois membros da UE com uma enorme dependência das importações de petróleo russo, terão até dezembro de 2023 para impor uma proibição de importação de combustível.
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