Artigo no Financial Times , um dos jornais mais influentes do mundo, sugere aos brasileiros a opção pelo candidato de direita no segundo turno, o tucano José Serra. O motivo seria um suposto zelo maior do candidato do PSDB pelos gastos públicos.
JORNAL IMPERIALISTA A FAVOR DO ENTREGUISTA - É CLARO...
O texto está na Lex Column desta quarta-feira e não é asinado. A coluna é uma espécie de editorial sobre mercados muito lida por investidores do mundo inteiro. Vale ressaltar que os editoriais principais, que refletem a opinião do jornal, sempre foram muito simpáticos ao governo Lula assim como a maior parte da imprensa mundial.
A inclinação pró-Serra veio na esteira da decisão do governo brasileiro de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para investimentos estrangeiros em renda fixa, desestimulando-os a fazer aplicações no país. A medida visa diminuir a entrada de capital de fora e, assim, conter a valorização do real, que tem afetado bastante as exportações.
O texto do Financial Times não concorda com a taxação sobre estrangeiros e defende a opinião de que o melhor jeito de evitar a alta do real seria com uma política de austeridade fiscal a mesma opinião de Serra. Sem isso, defende o jornal, as taxas de juros continuarão altas (são hoje de 10,75% ao ano), o que atrai o capital estrangeiro e gera o desequilíbrio no câmbio. O Financial Times não chega a mencionar que, ao final do governo Fernando Henrique Cardoso, a taxa básica de juros (Selic) no Brasil era de 25%.
Renan
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