Isabel Perón (1974-76), sob liberdade provisória na Espanha, não será presa novamente após o segundo mandado de prisão expedido pela Argentina, que a acusa de envolvimento em crimes cometidos pelo grupo de ultradireita "Triple A".
Fontes jurídicas entrevistadas pela ANSA disseram que, como se trata de um segundo pedido de prisão e levando em conta a idade avançada e o estado de saúde da ex-presidente argentina, o juiz Juan del Olmo deve apenas exigir sua presença no tribunal.
María Estela "Isabel" Martínez de Perón foi detida e libertada na sexta-feira na Espanha e aguarda o julgamento de um segundo pedido de extradição para a Argentina pelo desaparecimento de um jovem opositor. Mas, ele tinha de se apresentar a um juiz a cada 15 dias.
Um juiz federal emitiu na terça-feira outro pedido de captura internacional contra Isabel, dentro do processo que investiga os crimes da "Triple A" (Aliança Anticomunista Argentina).
Entrevistados também disseram que como o juiz havia obrigado a viúva de Juan Perón a se apresentar ao tribunal a cada 15 dias, é provável que a nova audiência seja marcada para uma data em que ela deveria se apresentar.
Nenhuma decisão, porém, será tomada pelo juiz antes de amanhã, segundo os mesmos entrevistados, não há pressa para atender o pedido argentino, considerando que se trata de uma idosa, com problemas de saúde, que não apresenta perigo.
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