Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU alertaram esta quinta-feira, em Berlim, para o risco de auto-isolamento do Irão, se a República Islâmica persistir no desenvolvimento do programa nuclear. A declaração das cinco nações, às quais se associou a Alemanha, reiterou o prazo de 30 dias dado pela ONU para que Teerão abandone o enriquecimento de urânio.
O chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, diz que "a comunidade internacional tem sido muito paciente com o Irão. Eles, pelo contrário, calcularam mal. Pensaram que a comunidade internacional estaria dividida neste assunto, mas, sinceramente, está cada vez mais unida."
A questão das eventuais sanções não está, por enquanto, na ordem do dia, mas pode vir a estar em breve. É que, em Viena, a representação da República Islâmica na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) rechaçou o apelo à negociação.
Washington reclama que se mantenha a pressão sobre Teerão, mas a Rússia e a China continuam a entender que o recurso à força será contraproducente e a posição de Mohammed ElBaradei vai também nesse sentido. O responsável da AIEA considera que o Irão não representa uma ameaça iminente, mas exige que seja reatada a partilha de informação a respeito do programa nuclear.
Após três semanas de negociações internas, o Conselho de Segurança da ONU instou, na terça-feira, o Irão a cooperar na busca duma solução diplomática para a crise. Segundo "Euronews"
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