Houve uma pequena sublevação militar na madrugada de hoje, Quarta-feira, em Guiné-Bissau. A situação agora está calma e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Soares Sambu, está envolvido em conversas com os militares juntamente com João Bernardo Honwana, o representante da ONU no país.
Carlos Gomes Junior, o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, declarou que a sublevação foi resultado de pressões políticas de certos sectores. Chegou a mencionar o PRS, que perdeu as eleições legislativas deste ano mas não adiantou mais pormenores.
Pode ser política a razão pela sublevação mas com certeza tem a ver também com dinheiro: o contingente militar envolvido na sublevação de hoje foi aquele que participou na missão da ONU na África Ocidental (CEDEAO) na Libéria e querem receber os pagamentos que lhes foram prometidos.
Carlos Gomes Junior disse que os pagamentos serão pagos durante o mês de Outubro e que as autoridades militares o sabiam bem. Culpou uma falta de comunicação dentro das forças armadas pelo sucedido de hoje.
As mortes dos generais Correia Seabra e Domingos Barros ainda não foram confirmadas pelas autoridades guineenses.
Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU 2004.10.07
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