O Sunday Times de Joannesburgo noticiou este final de semana que a tentativa dum golpe de estado em Guiné Equatorial era só uma parte dum plano maior para a tomada de poder neste país, em São Tomé e Príncipe e no DR Congo.
Presidente Nguema Mbasogo da Guiné Equatorial acusou Espanha de estar por trás do golpe de estado e afirmou que um navio de guerra espanhola tinha estado em águas territoriais do seu país para ajudar os mercenários que tentaram tomar o poder.
Prestando suas declarações na reunião dos chefes de estado africanos na Etiópia., Mbasogo lembrou que 18 homens foram presos em Guiné Equatorial no final de semana, acusados de tentarem tomar o poder através dum golpe de estado.
Acrescentou que outro grupo de 70 mercenários estava estacionado na África do Sul e depois de aterrarem no Zimbabué, foram presos. Este grupo pode ser extraditado para Guiné Equatorial e podem todos incorrer a sentença de morte.
Mbasogo ainda afirmou que este complot envolveria possivelmente São Tomé e Príncipe e o DR Congo, por causa do petróleo, lembrando também que as 100 corporações de mercenários a volta do mundo geraram cerca de 50 bilhões de USD por ano em receitas.
O governo da Guiné Equatorial lançou um processo judicial contra quatro homens (britânicos e espanhóis) que acredita estar por trás da iniciativa.
Na Espanha (ex-poder colonial da Guiné Equatorial) o suspeito é o político da oposição, Severo Moto, que vive em Madrid, que entretanto negou qualquer envolvimento nesta tentativa de golpe de estado.
Leonor MARTINS PRAVDA.Ru Dept: África
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