A obra avançava - e o mais depressa possível - sem que tivessem sido acautelados os procedimentos e cuidados mais elementares (projecto de execução não concluído, ausências de avaliação do impacte ambiental, de estudo de tráfego e de consulta pública).
O calendário eleitoral parecia ser o único critério que Santana Lopes tinha em conta. Lamentavelmente, esta é a marca que sobressai de outros projectos importantes para Lisboa, como são os casos de Monsanto, Parque Mayer ou zona da Feira Popular.
A exigência de realização do estudo de avaliação do impacte ambiental no projecto do Túnel constitui uma vitória da participação dos cidadãos e poderão contribuir para o esclarecimento de várias das preocupações entretanto manifestadas, nomeadamente sobre a segurança e as consequências para uma Área tão sensível da cidade, classificada pelo IPPAR.
A maioria PSD/PP na CML tem toda a legitimidade para levar a cabo as suas obras, mas não pode deixar de cumprir a respectiva legislação em vigor. Espera-se que a maioria PSD/PP retire as devidas conclusões da decisão do Tribunal Administrativo. PARA MAIS INFORMAÇÕES: PEDRO SOARES (DEPUTADO MUNICIPAL DO BLOCO DE ESQUERDA: 93.831.88.12
Bloco de Esquerda
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