De acordo com o levantamento, 43% dos entrevistados consideram a administração ótima ou boa, 40% avaliam como regular e apenas 12% afirmam que é ruim ou péssima. Outros 5% não souberam opinar. O Ibope ouviu 2.000 eleitores (as) com 16 anos ou mais entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro.
Considerada a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, a avaliação do governo Lula permanece estável desde junho, quando a aprovação (ótimo e bom) também estava em 43% e a reprovação (ruim e péssimo) em 11%. Na época, a avaliação regular atingia 38% do total, 8% não sabiam opinar.
Em relação a levantamento feito em agosto, também permanecem estáveis a nota média dada a Luiz Inácio Lula da Silva e o grau de confiança no presidente. A nota oscilou de 6,6 para 6,7. Do total de entrevistados, 70% confiam no presidente, contra 26% que não confiam 5% não souberam opinar.
Também segue estável a avaliação do empenho de Lula em cumprir as propostas defendidas na campanha. A maioria dos entrevistados avalia positivamente: para 12%, o empenho é "muito grande"; para 46%, "grande". Em agosto, esses percentuais eram, respectivamente, de 11% e 46%.
O presidente nacional do PT, José Genoino, comemorou os resultados da pesquisa. "O governo está sendo aprovado por ampla maioria da população. A gestão macroeconômica, a política externa e as demais atuações do governo têm o aval dos brasileiros", comentou. "Como mostra a pesquisa, o governo Lula cumpriu vitoriosamente as grandes diretrizes."
Qualidades
A principal qualidade do presidente Lula, na opinião dos entrevistados, permanece sendo a preocupação com os mais pobres de humildes (56%, contra 51% em agosto). Também são destacadas a competência para administrar o país e a honestidade com o trato do dinheiro público, que receberam cada uma 24% das menções. Foram citadas ainda o respeito aos compromissos do Brasil com outros países (19%) e a firmeza e agilidade na tomada de decisões (17%).
A gestão da economia foi o quesito que mais surpreendeu os entrevistados, segundo a pesquisa do Ibope. Neste levantamento, 34% afirmaram que os resultados estão melhor do que esperavam, uma variação de seis pontos percentuais em relação ao resultado de agosto. Também melhorou a avaliação da ação social do governo: para 32% está melhor do que se esperava, três pontos a mais do que em agosto.
Reformas
O levantamento indica também que aumentou o apoio às reformas em discussão no Congresso. Agora, 55% as consideram "positivas" e 5%, "muito positivas" em agosto, os percentuais eram 49% e 6%, respectivamente. Os que consideram as reformas "nem positivas nem negativas" oscilou de 18% para 15%. A parcela que avalia as reformas como "negativas" oscilou de 11% para 8%. Já o grupo que considera como "muito negativas" ficou estável em 1%.
Do total de entrevistados, 73% são a favor da reforma da Previdência e apenas 10% se dizem contra. Na reforma tributária, 62% são a favor e apenas 11% contra. Já em relação à reforma agrária, um dos compromissos históricos do PT, 76% declaram ser a favor e apenas 9% contra.
Partido dos Trabalhadores
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