O atual cenário favorável da economia nacional apresenta os primeiros resultados da política econômica responsável desenvolvida ao longo dos últimos sete meses, avaliaram nesta quarta-feira líderes da base governista na Câmara.
Os indicadores apontam resultados positivos na Bolsa de Valores de São Paulo, queda do risco país e na cotação do dólar, além da valorização do principal papel brasileiro negociado no exterior e o aumento na contratação industrial após cinco meses de demissões.
O Ibovespa (principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo) subiu 0,7%. O risco país, medido pelo JP Morgan com base em uma cesta de papéis da dívida, caiu 4,63% no final da tarde de terça-feira e atingiu 576 pontos, menor nível desde julho de 1998.
Os bons resultados atingem também o C-Bond, principal título da dívida externa do país e um termômetro para atrair a atenção de investidores estrangeiros. O título chegou a ser negociado a US$ 0,9475, o maior valor da história. Na tarde desta terça-feira, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,83, menor cotação desde 3 de julho.
Além disso, levantamento da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) aponta que, em setembro, as contratações superaram as demissões em 0,29%, o que corresponde à recuperação de 4,3 mil postos de trabalho.
"Esses são resultados do que está se semeando nos últimos meses com as medidas de controle da economia, da inflação, da recuperação da credibilidade e da redução gradual da taxa Selic (taxa básica de juros, hoje em 20% ao ano)", afirmou o deputado Carlito Merss (PT-SC).
Segundo ele, o governo poderia ter optado por "medidas demagógicas", como redução brusca de juros, que não trariam sustentabilidade. No entanto, destacou, é necessário retomar os investimentos em infra-estrutura. "Até mesmo em telefonia há falta de condições de empresas se instalarem no interior do país", disse.
Partido dos Trabalhadores
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