Com a meta de garantir um milhão de moradias para os brasileiros que ganham até dez salários mínimos, o governo federal lançou nesta quarta-feira (25) o plano nacional de habitação Minha Casa, Minha Vida, em Brasília. Os recursos para a construção e financiamento de casas populares somam R$ 34 bilhões R$ 25,5 bilhões da União; R$ 7,5 bilhões do FGTS e R$ 1 bilhão do BNDES. O plano entra em operação a partir de 13 de abril. Até essa data, serão amplamente divulgados os procedimentos para ingressar no programa.
Além de aumentar o acesso à moradia própria, Minha Casa, Minha Vida também vai gerar emprego e renda por meio do incremento de investimentos na construção civil. Esse plano se junta a outras medidas que integram o modelo de desenvolvimento do governo, que também abrange política de distribuição de renda e inclusão social e ações anticíclicas (estímulo à economia).
Anticrise - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu o programa como arrojado e adicional à política habitacional que a Caixa já vem fazendo ao longo dos últimos anos. Este é um programa quase emergencial, como uma resposta ao enfrentamento da crise econômica mundial, para resolver parte dos problemas da moradia de alguns brasileiros e ao mesmo tempo fazer com que a gente gere muito emprego, afirmou o presidente.
A distribuição dos recursos será feita de acordo com o déficit habitacional, hoje de 7,2 milhões de moradias. Atualmente, 90,9% da falta de habitação está concentrada entre as famílias que ganham até três salários mínimos. Para esta faixa, a previsão é construir 400 mil unidades. Outras 400 mil serão destinadas para aquelas com renda até seis salários mínimos, onde o déficit atinge 6,7%. As 200 mil restantes, onde a falta alcança 2,4%, vão para aquelas com rendimentos até dez salários mínimos. Minha Casa, Minha Vida vai reduzir em 14% o déficit do País.
Trata-se de um plano ousado e de grande impacto na economia. Será, seguramente, um dos programas anticrise que este governo vai implementar, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter