O Brasil não está passando por crise séria como muitos lugares do mundo.
O único efeito da crise que dá dor de cabeça no povo e no governo Lula é o desemprego, que alcançou taxas altas no fim do ano passado. Com a reativação da indústria e das montadoras de automóveis, cujo aumento foi de 97% comparado com o de dezembro, a tendência é de abertura de novos postos de trabalho, o que não significa que este fato vai ocorrer.
As previsões para o crescimento do PIB são de 1,7%, muito baixas, mas positivas, enquanto muitos países estão no vermelho. Dentro de um desastre econômico mundial, estar com previsão de índice positivo, embora baixo, é muitíssimo melhor do que apresentar falta de crescimento.
O processo de desenvolvimento do país vem de pouco antes de 1889, quando a monarquia do patriota Pedro II, um homem que até hoje os brasileiros respeitam pela sua dignidade e amor ao seu País, viu proclamada a República pelo Marechal Deodoro da Fonseca.
Adepto do desenvolvimento, Pedro II deu origem ao longo processo histórico do progresso de nação rica no solo e mais rica ainda nos habitantes deste solo, o povo brasileiro. Ficar descrevendo o homem desta terra não vale de muita coisa. O importante é conhecer o Brasil e sua gente.
O entusiasmo toma conta e desvio o assunto, mas que nunca é demais falar. O crescimento implantado pelo Segundo Império, acabou explodindo nas mãos do nosso sortudo presidente Luis Ignácio. Com muito êxito. Não é sempre que o primeiro mandatário da nação vê uma descoberta como a do petróleo em águas muito profundas, um lençol que os técnicos não avaliaram a quantidade, tão grande ela é.
Mas o Brasil deve buscar alianças. Com a Rússia, que já conseguiu bastante, com a China, que sempre é difícil e com a Índia, num sistema de trocas com melhor eficácia. Interessante notar a semelhança entre o povo brasileiro e russo, claramente mostrada pela alegria de ambos. O chinês é mais austero, e o indiano um enigma, um mistério.
Tudo isso é muito bonito, sem dúvida. Mas o que interessa mesmo é a união de países que em poucos anos vão dominar a economia mundial.
Estou errado? Espero que não...
Jorge Cortás Sader Filho
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