O Observatório da Pobreza é apoiado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Seu objectivo é monitorizar o plano nacional de combate contra a pobreza.
O PDNU vai providenciar pessoal técnico que irá ajudar a fazer pesquisa nos distritos e regiões do país, para avaliar o sucesso da implementação do programa.
Parte deste programa é a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, além de combate ao sexismo e a disponibilidade de tecnologia de informação e comunicação, o combate contra o VIH/SIDA, o desmantelamento de minas e trabalhos preparativos no evento de catástrofes naturais.
13% dos adultos em Moçambique estão infectados pelo vírus de VIH/SIDA, enquanto 70% dos 17 milhões de habitantes vivem abaixo do limiar da pobreza. 20 anos de guerra civil, apesar de uma década de paz, ainda não sararam as feridas e as inundações de 2000/2001 devastaram largas áreas do país.
O Presidente, Joaquim Chissano, declarou recentemente na inauguração do Observatório em Maputo que só por um grande esforço por todos os intervenientes é que se pode garantir um desenvolvimento sustentável. Bem precisa, porque há zonas rurais com taxas de pobreza de 90%. O Observatório vai juntar colaboradores nacionais e internacionais cujo objectivo é a redução de pobreza em Moçambique e a estimulação da economia, integrando as suas acções de intervenção.
Para esse efeito, os observadores apontam para a necessidade duma política de descentralização, com mais poderes e recursos sendo disponíveis ao nível dos distritos, que podem canalizar os fundos e materiais onde estão mais precisos. Nesse processo, o PDNU e o Fundo de Capital de Desenvolvimento da ONU preparam um plano de acção que irão implementar nos próximos dias.
Espera-se reduzir as taxas de pobreza por 40% até 2005 e 50% nos seguintes cinco anos. As prioridades são as áreas de educação, produção agricultural e desenvolvimento rural e a melhoria das infra-estruturas.
Bento MOREIRA PRAVDA.Ru MAPUTO MOÇAMBIQUE
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