Os crimes na Área Metropolitana de Lisboa comovem Portugal. Na última sexta-feira, uma mulher foi morta a tiro em frente à sua casa, na Urbanização Real Forte, em Sacavém. O autor do disparo fugiu a pé do local, sem que tenha furtado qualquer bem à vítima.
Na madrugada de sábado, um homem de 20 anos foi baleado na cabeça, no parque de estacionamento do Oeiras Parque, tendo sido transportado ao Hospital de São Francisco Xavier onde ainda se encontra nos cuidados intensivos.
No dia 23, um outro homem foi baleado durante um assalto a um café em Camarate, Loures, concelho que assistiu a outros crimes violentos na semana passada: na quinta-feira, um homem matou os pais e suicidou-se de seguida no bairro do Catujal, e, no mesmo dia, um funcionário de uma empresa encontrou o cadáver de um homem num contentor.
De acordo com TVI, as marcas dos projécteis que foram encontrados no corpo da mulher que morreu em Sacavém, são em tudo iguais as marcas do projéctil que estava no corpo do rapaz de 21 anos que foi morto no parque do Centro Comercial Oeiras Parque.
Os testes efectuados pelo laboratório cientifico da Polícia Judiciária não deixam margem para dúvidas e desde segunda feira que PJ sabia que havia uma ligação entre os dois crimes, mas ainda assim a Judiciária emitiu um comunicado a dizer que não estávamos perante uma criminalidade organizada, e o procurado geral da república também no mesmo dia reforça que os dois crimes não tem uma ligação.
Os investigadores querem saber se o autor dos disparos no crime de Sacavém é no de Oeiras o mesmo. A PJ pede a quem esteve no estacionamento do Centro Comercial Oeiras parque, na hora em que ocorreu o crime, que contacte as autoridades.
Para avaliar a criminalidade que tem ocorrido durante os últimos dias, esta tarde estiveram reunidos em Lisboa, a procuradora Maria José Morgado, o responsável máximo da directoria de Lisboa da PJ e um elemento da PSP.
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