De acordo com A Tarde Online, contém uma incorreção a nota enviada anteriormente. As 61 mortes registradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) por conta de defensivo agrícola sem procedência legal ocorreram no Estado de Mato Grosso do Sul. Segue a nota corrigida:
A Polícia Federal desencadeou hoje, em Mato Grosso do Sul, a Operação Ceres, com objetivo de prender 70 membros de duas quadrilhas baseadas em Sete Quedas, uma em Amambaí e outra em Primavera do Leste (MT). Os grupos seriam responsáveis por contrabando e comércio ilegal de agrotóxicos no País.
Em Mato Grosso do Sul, os grupos têm ramificações nas cidades de Itaporã, Rio Brilhante, Dourados, Iguatemi, Naviraí e Sonora, que também estão incluídas na operação. São 70 mandados de prisões e 76 de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Naviraí (MS).
Um total de 350 agentes e delegados da Polícia Federal está atuando no trabalho, que acontece nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. O envolvimento de outras unidades da Federação é devido aos resultados obtidos nas operações Hydra, Piratas da Lavoura e Campo Verde, organizadas pela Polícia Federal de Maringá (PR), Guairá (PR) e Jataí (GO).
Segundo informações da Polícia Federal, os agrotóxicos são comprados no Paraguai por menos da metade do preço no mercado brasileiro, onde são vendidos até 30% mais baratos. O resultado é uma perda na arrecadação estimada em pelo menos US$ 100 milhões. Grupos especializados nesse tipo de crime vendem o contrabando principalmente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, os maiores produtores de soja no Centro-Oeste.
A Polícia Rodoviária Federal também participa da Operação Ceres - nome da deusa romana da agricultura. Ontem, os patrulheiros apreenderam 2,5 toneladas de agrotóxicos contrabandeados em Rio Brilhante, região leste de Mato Grosso do Sul, em uma barreira montada na rodovia BR-163. A carga estava num caminhão modelo Scania T113, placas IEL-9855, do Rio Grande do Sul, conduzido por Ângelo Alberto dos Santos. A mercadoria foi entregue na Polícia Federal de Dourados e o motorista, preso por contrabando.
Números da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que ano passado 61 pessoas morreram em Mato Grosso do Sul envenenadas por defensivo agrícola sem procedência legal. Durante o mesmo período, em todo o País foram registradas 5 mil mortes por conseqüência direta do uso indevido do produto.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter