António Toscano, o jornalsta epsanhol, foi inquirido esta quarta-feira, (27) na qualidade de testemunha, nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão sobre o paradeiro de Madeleine McCann.
António Toscano, que vive em Valência, viajou esta manhã até ao Algarve para ser ouvido pela PJ, após ter afirmado publicamente ter informações sobre um alegado raptor da criança inglesa de quatro anos que desapareceu na Praia da Luz, no dia 3 de Maio último, enquanto os pais jantavam num restaurante a cerca de 50 metros.
Toscano disse aos jornalistas que a sua deslocação a Portugal visou "fornecer informações à polícia sobre o desaparecimento de Madeleine", sublinhando que a criança "foi raptada por um homem conhecido nos meios pedófilos pela alcunha de 'El Francês'".
"Trata-se de um homem, de cerca de 50 anos, 1,70 metros de altura, de cabelo e olhos claros e que actua numa rede de pedofilia na Europa, com ramificações em todo o mundo", disse o jornalista.
Toscano, que se deslocou a Portugal acompanhado pelo presidente da Associação de Defesa das Crianças Vítimas de Corrupção Sexual Infantil de Espanha, Reinaldo Colas, disse aos jornalistas que "a pista fornecida à PJ surgiu a partir de informações que apontavam para a actuação do 'El Francês', que terá sido visto num bar em Sevilha, uma ou duas semanas antes do desaparecimento da menina".
"Acredito e tenho quase a certeza que terá sido ele o autor do rapto", garantiu Toscano, acrescentando que "o perfil onde se encaixa Madeleine vale nos meios pedófilos entre um a dois milhões de euros".
Para aquele jornalista, a menina britânica "está viva e a rede onde actua o alegado raptor não faz mal às crianças sob pena de serem perseguidos e excluídos", acrescentando que o paradeiro de "El Francês" é desconhecido desde Fevereiro último, apesar de "saber que se encontra na Europa".
Fonte Lusa
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