Presidente Kumba Ialá e Portugal têm alguns problemas entre si, apesar dos sorrisos de parte a parte. Primeiro foi a questão da RTP, que começou a mostrar uma programação colonialista que nada tem a ver com a realidade em Guiné, depois os ataques na imprensa portuguesa, acusando o governo de ser pouco democrático.
Da parte do Presidente da Guiné-Bissau, sai agora acusações que políticos guineenses “neo-coloniais” vão frequentemente a Lisboa para receberem “instruções dos chefes e patrões” que trabalham contra os interesses da Guiné-Bissau e do seu povo.
É um discurso africano do Presidente, que tem estado repetidamente a fazer referências ao governo colonial de Portugal e a criticar empresários nacionais que têm ligações com Portugal. Em vez de tentar colaborar com Portugal, um país que sente o peso da responsabilidade perante os PALOPS relativamente a iniciativas bilaterais de aprofundamento de relações económicas, comerciais, culturais e desportivas, Kumba Ialá vira para o interior.
Não é, dum ponto de vista diplomática, uma opção muito sagaz.
Djibril MUSSA PRAVDA.Ru GUINÉ-BISSAU
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