Presidente Armando Guebuza, em Lisboa para a tomada de posso do novo presidente português, Aníbal Silva, teve reuniões para tentar acelerar o processo da entrega do controlo da barragem hidro-eléctrica de Cahora Bassa (HCB) a Moçambique.
Em 2 de Novembro, foi assinado um Memorando de Entendimento, em que o Estado português iria diminuir a sua posse da HCB de 82% para 15%, enquanto a posição do Estado de Moçambique iria aumentar dos 18% actuais para 85%, em troca de 950 milhões de USD 250 dos quais da HCB e o restante do Estado de Moçambique. O processo na altura era suposto levar algumas semanas mas passados quatro meses, ainda está por se realizar.
Armando Guebuza declarou à imprensa depois da sua reunião com o Primeiro Ministro português, José Sócrates, que na próxima semana uma delegação portuguesa irá viajar até Moçambique para continuar o processo com visto a terminá-lo atempadamente. Descreveu a razão para o impasse como pormenores técnicos.
Serão esses pormenores técnicos o facto que as contas nacionais de Portugal estão num estado tão lastimoso depois de anos seguidos de políticas da direita, que agora estão a pensar outra vez, introduzindo factores que não estavam no documento de Novembro? Caso sim, teria sido melhor nem iniciar o processo.
Bento MOREIRA PRAVDA.Ru MAPUTO MOÇAMBIQUE e Cristina GARCIA PRAVDA.Ru PORTUGAL
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