O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta quinta-feira (2)as críticas feitas pelo secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), D. Odilo Scherer, que reclamou mudanças na política social e econômica para superar a pobreza e corrigir o desnível entre ricos e pobres.
"Estamos conseguindo mudar o Brasil porque o econômico e o social estão avançando juntos", afirmou Lula, durante solenidade no Palácio do Planalto, sem citar nominalmente o secretário-geral ou a CNBB.
Na solenidade, Lula sancionou a Lei de Gestão de Florestas Públicas, que permitirá a exploração de madeira por meio de concessões. Em discurso, ele disse que a lei não é a ideal, "mas o caminho do meio" na área ambiental. "A questão do meio ambiente sempre foi 8 ou 80, uma guerra. Ou se destrói tudo, ou se cria um santuário da humanidade", afirmou.
O presidente estimou que, nos próximos dez anos, poderão ser explorados 13 milhões de hectares de matas. Ele elogiou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que ela está cada vez mais popular. "Se for candidata, transfiro meu título para o Acre", disse o presidente, em tom de brincadeira.
Ele citou Marina após um discurso em que ela rebateu críticas ao trabalho do Ministério e ao projeto convertido em lei que, na avaliação de algumas entidades ambientalistas, vai legalizar a atuação dos grileiros e do crime organizado.
Após o evento, a ministra lembrou que o governo Lula reduziu os índices de desmatamento na Amazônia.
PT
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter