1. Nacital A Associação Sobreiro 19 entrou em contacto com os trabalhadores da Nacital, empresa que produz material de escritório. Cerca de 100 trabalhadores estão há 3 meses sem receberem salários. Activistas da Sobreiro 19 reuniram com os delegados sindicais da empresa nas instalações comerciais do Prior Velho.
A Nacital é uma empresa com uma boa carteira de encomendas, competitiva no mercado do seu ramo, em que não se compreende as razões da crise que atravessa. Menos se compreende a atitude dos seus principais accionistas que se demitiram de administradores em Outubro, deixando a empresa sem administração.
A Caixa Capital (do grupo CGD – Caixa Geral de Depósitos), possuidora de 20% do capital da empresa e com um administrador não executivo, não toma medidas e deixa a situação arrastar- se. Como se compreende que uma empresa do grupo CGD actue assim?
Os principais accionistas apresentaram ao Tribunal de Comércio um pedido de recuperação da empresa. Surpreendentemente só o fizeram em 14 de Janeiro, 3 meses depois de se demitirem da administração e deixando a situação da empresa agravar-se. A Associação Sobreiro 19 manifesta todo o apoio aos trabalhadores da Nacital, considera que os factores conhecidos apontam para a viabilidade da empresa, considera igualmente que o comportamento dos principais accionistas é estranho, e que a atitude do grupo CGD é inaceitável para um grupo bancário público.
A Associação Sobreiro 19 considera ainda que o Tribunal do Comércio deve agir rapidamente, como exige a situação, aceitando o pedido de viabilização e nomeando um gestor.
2. Confélis As cerca de 160 ex-trabalhadoras da Confélis, empresa situada em Almada que encerrou em Julho de 2001, só agora começaram a receber o fundo de garantia salarial (FGS), 18 meses depois de a empresa ter pedido a falência. Mais vale tarde que nunca, mas se os prazos fossem respeitados e as pessoas contassem, o FGS devia ter sido pago 3 meses depois da declaração de falência
3. Vestus 8 meses depois de pedida a falência e 5 meses depois de um grupo de ex-trabalhadoras da empresa ter terminado a vigilância em frente às instalações da Vestus, em Santa Marta de Corroios, apelando ao Tribunal de Comércio para que agisse rapidamente, foi finalmente nomeada uma liquidatária, e procede-se neste momento ao arrolamento de bens, tendo sido mudadas as chaves das instalações.
Foi já possível verificar que faltam computadores e documentos da empresa, o que demonstra a justeza da luta e vigilância junto à fábrica pelas ex-trabalhadoras durante 3 meses e 8 dias.
4. Petição A Sobreiro19, no passado dia 22 de Janeiro, pediu uma audiência ao Senhor Presidente da Assembleia da República, para entregar uma petição que apela ao Parlamento que debata para que o Fundo de Garantia Salarial seja pago atempadamente, que os tribunais sejam céleres a tratar os processos de falências, e que a lei das falências seja alterada no sentido de defender os direitos das e dos trabalhadores.
5. Moção Junto enviamos uma moção de solidariedade enviada às trabalhadoras e aos trabalhadores da C & J Clark pela nossa associação.
SOBREIRO
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