O presidente brasileiro Lula da Silva defendeu, este sábado, no final da cimeira G-20, o fim do G8 e a sua substituição pelo G20, que inclui as economias emergentes, e que é responsável por 90 por cento da economia global.
«O G8 não tem razão de existir porque é preciso levar em conta as economias emergentes no mundo globalizado de hoje», afirmou Luiz Inácio Lula da Silva, que falava à saída de um encontro com vários líderes que participaram na cimeira do G20.
Em Washington, o presidente brasileiro considerou ainda que «as organizações multilaterais e as regras internacionais vigentes caíram e tanto o FMI como o Banco Mundial deverão abrir-se a uma maior participação das economia emergentes».
A Rússia também defende uma maior participação nas grandes decisões econômicas mundiais de países emergentes como China, Índia e Brasil, representados no G20.
"É indispensável reformar a arquitetura financeira mundial para torná-la mais aberta, justa, eficaz e legítima", estimou o assessor, resumindo a intervenção do presidente Dimitri Medvedev na cúpula.
O presidente russo propôs a criação de uma "comissão internacional de especialistas financeiros independentes reconhecidos, de gurus financeiros", que elaborariam as reformas - cujos princípios devem ser "fixados em acordos internacionais".
Moscou, que acusa os Estados Unidos de serem responsáveis pelos males dos merados financeiros mundiais que se propagam para a economia real, defende uma profunda transformação das organizações financeiras internacionais, além da criação de centros financeiros regionais e uma maior quantidade de moedas regionais.
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