O mundo, o outro mundo e o submundo

Por Raul Longo(*)

Atuais militares do Chile, Argentina,

Uruguai, entre outros, já demonstraram

à comunidade internacional que não se deve confundi-los com aqueles que envergonharam suas fardas, encerrando os criminosos nos calabouços para onde enviavam inocentes que sobreviviam à truculência de torturas e execuções.

As eleições do próximo 2 de outubro é de interesse mundial, porque, como todos sabemos, o Brasil se tornou de interesse global. Isso ficou comprovado quando, em razão da eleição presidencial brasileira no próximo domingo, um dos candidatos, ex-presidente da República, apesar de identificado como de Esquerda, recebeu da maior representação do capitalismo internacional, o Fórum Econômico Mundial, o título de Estadista Global.

Lula foi o primeiro chefe de Estado e Governo, em todo o mundo, a receber o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico de Davos. Tal Homenagem foi conferida em vista da atuação do presidente Lula nas áreas voltadas para a erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais e proteção do meio ambiente.

O interesse da sociedade mundial pelo Brasil ficou confirmado quando, pela única vez na História da Humanidade, povos de muitos países se manifestaram contra uma candidatura à presidência de país estrangeiro. Tal fato não havia acontecido nem quando Adolf Hitler era candidato ao governo da Alemanha. Não ocorreu quando Richard Nixon se candidatou à reeleição, apesar da revolta internacional contra a Guerra do Vietnã. Nos EUA aconteceram diversas manifestações contra a candidatura à reeleição de George W. Bush, mas em nenhum outro país a população foi às ruas para pedir aos estadunidenses não eleger Bush, ainda que em todos os continentes se reproduzissem manifestações contra suas ordens de invasão do Afeganistão e do Iraque. Pela sua compostura ou por falta dela, Donald Trump foi o presidente dos EUA de maior rejeição mundial; mas, ainda assim, em país algum houve manifestações contra a possibilidade de Trump ser reeleito. Entretanto, a frase “Ele não!” foi versada em inglês, alemão, francês, espanhol e outros idiomas das ruas e praças da Oceania, Europa e capitais de países das três Américas. É preciso que agora o eco daquele grito do mundo ao Brasil em 2016 (golpe contra Dilma) reverbere nos ouvidos dos brasileiros.

Anos de chumbo

Porém não se deve responsabilizar os cidadãos brasileiros pelos mais tenebrosos tempos já vividos nesse país desde os chamados “Anos de Chumbo” da ditadura militar.

Em 2018 os cidadãos brasileiros não agiram por livre consciência e se pode exemplificar o que aconteceu, reportando-se à eleição de Fernando Collor em 1989. Quem, por própria e livre consciência, elegeria um “Caçador de Marajás com aquilo roxo”? Foi eleito pela mídia através do surrado refrão dos candidatos sem propostas concretas, o mantra do “vou acabar com a corrupção”, rezado por todos os grandes corruptos que o precederam e os posteriores. Além de que, apesar da grosseria do "aquilo roxo", não desceu ao ridículo de levantar suspeitas sobre seu próprio desempenho sexual com afirmações mais para frequentadores de prostíbulos do que postulantes a cargo político.

Ainda que nem tanto desqualificado, dois anos depois o Caçador de Marajás foi vítima da indisposição dos mesmos que o criaram. Isso ocorreu porque o “caçador” (ou coçador daquilo roxo) não quis repartir a caça. “Nós o pusemos, nós o tiramos” – afirmou o dono da maior empresa de comunicação do país. E, para tirar, foi só estimular os eleitores a sair às ruas com cara pintada de palhaço. A história se repete e o anticonstitucional monopólio dos meios de comunicação tornou a manipular a consciência da população para desconstruir o Brasil real e viabilizar a entrega de uma das maiores reserva de petróleo do mundo, razão de hoje se pagar combustível a preço de produto importado.

Fake news

Para essa desconstrução, criou-se as fake News que, agora, os que a estimulam e fazem uso e abuso da mentira as condenam. Contudo, essa condenação só ocorre quando a verdade contra eles próprios aparece nas redes sociais. Só aí chamam aquilo de “fake News”. A coisa funciona assim: fascistas juram que não gostam de mentiras, mas aprovam as que são estampadas em capas de publicações com manchetes inverídicas ou em imagens do “jornalismo de hipóteses”, a transformar ocorrências ocasionais em escândalo de enredo de telenovela. Capas de jornais e revistas, praticamente sincronizadas com longos minutos de rádio e TV a se repetir ao longo dos dias e por todos os dias. Uma rede de mentiras em que toda farsa tinha validade, havendo, inclusive, montagem de falsos documentos oficiais. Agora lamentam as vergonhas a que somos expostos perante a comunidade das nações e o retorno do Brasil ao Mapa Mundial da Fome. Mas foram eles que minimizaram o significado da retirada do país do Mapa da Fome da ONU em 2014 e omitiram o reconhecimento internacional pelo protagonismo do país entre as nações.

Fomentados pelas corrupções da ditadura militar, há décadas os meios de comunicação do Brasil se tornaram os principais responsáveis pela degradação da consciência social, mas dessa vez caíram da “Ponte para o Futuro” do golpe que ajudaram a promover para nos trazer a este presente tão similar aos piores episódios da História da Humanidade.

Infelizmente, mais uma vez as Forças Armadas Brasileiras perderam a oportunidade de enterrar de vez a memória da sua lamentável participação, no passado recente do país e do continente. Poderiam resgatar a própria imagem desgastada internacionalmente por ser a única organização militar sul-americana que impede o julgamento dos crimes praticados por seus integrantes já falecidos ou ainda impunemente vivos.

Militares legalistas garantiram a segurança da pátria impedindo tentativas de golpe em 1955, 1956 e 1961. No entanto, em 1964, a partir da deposição do último vice-presidente (João Goulart, o Jango) eleito pelo voto direto e pessoal, num processo eleitoral desvinculado da candidatura a presidente, finalmente a legalidade foi extinta nas Forças Armadas do Brasil. Quando na década de 1970 os crimes militares se reproduziram nos países vizinhos, o mundo passou a compreender as instituições armadas da América do Sul como organizações de facínoras fardados, a reproduzir o nazismo no continente. Atuais militares do Chile, Argentina, Uruguai, entre outros, já demonstraram à comunidade internacional que não se deve confundi-los com aqueles que envergonharam suas fardas, encerrando os criminosos nos calabouços para onde enviavam inocentes que sobreviviam à truculência de torturas e execuções.

Piorar a imagem

Hoje, ao invés de aproveitar a oportunidade surgida para manter a legalidade democrática no país, recuperando o respeito internacional, altas patentes das Forças Armadas do Brasil pioram ainda mais a imagem da instituição se confundindo com milicianos, golpistas, contraventores e organizações criminosas, assumindo-se como a maior ameaça à segurança da sua própria pátria e à democracia.

Mas a mais lamentável entre as instituições que sequestraram a nação é aquela da qual se esperava maior aproximação à verdade: o Judiciário, que, nesse caso, foi identificada como de “outro mundo” por uma ex-Ministra da Justiça da Alemanha. Atualmente, essa eminente instituição brasileira é vítima de constantes desacatos por haver reiteradamente desacatado a própria função, fundamentando condenações em literatura de ficção judiciária que só existe no imaginário de magistrados da suprema corte do Brasil. Em lugar algum do planeta, ou pelo menos em nenhum lugar civilizado, não é  possível condenar sem provas e inocentar crimes comprovados e documentados por gravações de imagem e áudio.

Aqui se utilizou o artifício jurídico do “domínio do fato” criado para julgar crimes de guerra nazistas, mas como demonstrado pelo jurista alemão que abriu precedência no uso da estratégia para condenar genocidas dos campos de concentração na Segunda Guerra, no Brasil, se utilizou o domínio da ilação midiática mesmo sem haver fato algum.

Temos uma das mais onerosas justiças do mundo. Nossos juízes condenam crimes imaginários ou absolvem crimes concretos e documentados. Com acenos de promoção, assunção a cargos de confiança e criação de uma bilionária “fundação”, corrompem promotores, procuradores e desembargadores, a fim de constituir quadrilhas jurídicas que saqueiam o patrimônio nacional.  Recentemente ficou comprovado em gravações obtidas por hacker, que acabou sendo condenado, enquanto os criminosos hackeados concorrem a cargos eleitorais para escapar de julgamento; acusados, que são de utilizar a Polícia Federal para perpetrar uma coleção de práticas ilícitas, tudo sob o olhar beneplácito de uma Justiça que se demonstrou indignada quando em conversa telefônica foi denunciada como “acovardada”. Apesar dos veementes protestos de diversos setores da sociedade, confirmou-se não apenas covarde mas, também, cúmplice, ou inapta por não julgar o que em qualquer outro país civilizado resultaria em indiciamento e condenação por crime contra a segurança da pátria, a exemplo do que ocorreu em 1972 quando  assessores do governo dos EUA foram condenados por instalação de escutas no Comitê do Partido Democrata sediado no edifício Watergate. Então, além dos 48 penalizados, também foi julgado Richard Nixon, reeleito à presidência, da qual teve de renunciar ao ser aberto o processo que certamente resultaria em seu impeachment. Se, ao invés do comitê do partido concorrente, os Republicanos colocassem escuta no telefone presidencial como se fez no Brasil, provavelmente aquele partido político não mais existiria, porque nos EUA grampear telefonemas e vazar para a mídia transformar simples conversa da presidência em escândalo nacional, é considerado crime grave. Mas para a justiça do “outro mundo”, crime é chamar covardes de covardes.

Compactuar, omitir

No Brasil, por muitas décadas os poderes legislativo, judiciário, o das armas e o chamado 4º poder (o da imprensa que muitas vezes se sobrepõem aos demais) integraram, participaram, compactuaram ou omitiram corrupções, descasos e descalabros. Apesar de tanto cobrarem “mea-culpa” de quem eles não conseguiram comprovar culpa alguma, não se pode esperar desses fabricantes de denúncias vazias qualquer reconhecimento pelo retorno do país ao Mapa da Fome, pelos alarmantes casos de feminicídio, pela promoção de racismo e homofobia, pelo desemprego, extermínio de povos originários, extermínio de inocentes em ações policiais, mortandade por pandemia. devastação ambiental e a enorme vergonha perante o mundo.

No entanto, parte do judiciário e da mídia finalmente revertem suas posições. Nisso podemos identificar uma evolução provocada pelo comportamento criminoso da criatura que, voltando-se contra seus criadores, o fez com tamanha fúria que não há mais como negar ou impedir reformulações necessárias à civilidade da nação. Reformas a que tanto se opuseram em cada mínimo detalhe, por mais correspondente aos cuidados de governos dos maiores países democráticos com a população, como aconteceu quando acusaram de retorno da censura pela simples exigência de indicação etária da programação de TV, exatamente como acontece em qualquer nação que mereça ser reconhecida como tal. Não há mais espaço para tantas hipocrisias nem como evitar que concessões e instituições públicas, mantidas pelo erário, deixem de ser de real interesse público para se comportar como corruptores da consciência coletiva.

Para isso, nesse momento é preciso lembrar que não se saí do profundo buraco a que secularmente o povo brasileiro tem sido atirado, apenas pelo último degrau. É preciso o apoio dos primeiros degraus para que se alcance o último, é preciso firmeza no Congresso e nos governos e assembleias estaduais, lembrando que neste país não basta ser eleito pela vontade popular. Na história de todos os povos, a vontade popular só prevaleceu quando o povo exigiu o respeito a seus direitos nas ruas. Mesmo assim, há de se ter consciência para que, por falta de noção da própria vontade e necessidade, a presença do povo nas ruas não seja rotulada com expressões de ocasião por interesses golpistas, como quando se usou “movimento difuso” para justificar a manipulação da inconsciência dos que não sabiam o que foram fazer nas ruas. Não existem atos multitudinários difusos com o qual se promoveu contra a ordem e o pudor público, fazendo uso até de desfile de strip-tease em avenidas e sob a luz do dia. Com o chamado “efeito manada” deram início à ruptura da sociedade brasileira à própria realidade, gerando a insanidade ainda hoje mantida por grande parcela da população.

É por essa insanidade, capaz de estarrecer os povos-amigos estrangeiros, que escrevo para que saibam que, em alguns momentos, os brasileiros pareceram tão alienados quanto os povos que foram manipulados pelos piores projetos de poder da história do mundo. Muitos já recuperaram a própria consciência e vergonha. E também me dirijo aos brasileiros culturalmente politizados. Escrevo a estes devido à preocupação gerada pelos insanos, que continuam expressando-se por inconsequência e violência desmedida.

Quem vive no Brasil paralelo sequer tange o Brasil real, e desses não se deve chegar perto. O ódio que concentram contra o verdadeiro Brasil é tóxico e muito perigoso. Ódio oriundo de frustrações pessoais, mas estimulado por décadas de condicionamento a formar o degradado senso comum que se expressa por redes sociais como consequência dos veículos da imprensa, de púlpitos e altares de camelôs de suposto e diabólico cristianismo.

A única arma para se defender contra essa violência ao Brasil e aos brasileiros é o voto através do qual se poderá cobrar pela instauração da verdadeira moralidade em substituição ao falso moralismo usado para encobrir um dos mais imorais desmontes de consciência coletiva de que se tem notícia na história da sociologia. Não há na antropologia e na sociologia relatos sobre uma população nacional tão rapidamente degradada, despencada ao submundo, a não ser durante a ascensão do nazismo.

É preciso lembrar que o acesso aos arsenais bélicos já foi liberado aos insanos e às organizações criminosas, milicianas. De 1998 a 2019, 4 governos, decorridos 21 anos, o Brasil importou 120.000 revólveres e pistolas. Agora, neste governo do atraso, da vergonha, da fome e da miséria voltando com toda força, em 3 anos desse governo fascista, foram importadas 441.000 armas de pesado calibre e avançada tecnologia. Assim como aconteceu na ditadura, forças que deveriam garantir a segurança pública se tornaram forças de repressão ao que de fato é de interesse público.

Esse interesse pelo que é público tem de ser depositado no sigilo das urnas, lembrando que, para os insanos, qualquer mínima contrariedade aos seus delirantes propósitos é considerada uma provocação a ser eliminada, para assegurar a crença no delírio. Quando a crença é insólita, a argumentação é possível, mas quando as evidências são inegavelmente inversas ao que dela o crente apregoa, toda argumentação será respondida com a violência dos fundamentalistas.

Não se deixem escravizar pelo medo nem abram mão de suas liberdades. Exerçam o direito democrático do voto, mas sempre lembrando que a insanidade foi implantada em nossa sociedade pelos mesmos ruídos que em 2018 impediram os brasileiros de escutar o “Ele não!” do mundo. Se não escutaram o mundo, palavras ao ouvido serão caladas.

Motivos

Convém conhecer os motivos que levaram a nação brasileira à promoção da insanidade de tão amplo espectro da sua população, para que se possa dimensionar a inutilidade do falar, do tentar argumentar e demonstrar realidades àquela gente(?) estúpida. Sugiro que se assista, pelo Prime Vídeo, à série documental “A Trama”. Certamente a Amazon já legendou ou dublou esse documentário que deve estar sendo exibido em vários países, para que estrangeiros que tanto se espantam com a tão rápida desconstrução do Brasil possam compreender como e por que isto aconteceu. Com muita exatidão, “A Trama” expõe a recente história brasileira ajudando a entender como e por que departamentos de governos estrangeiros e os grandes capitais internacionais, a que chamam de “mercado”, projetaram e promoveram a ruptura da sociedade brasileira consigo mesma, comprando plenários e púlpitos para insuflar segmentos sociais de consciência mais frágil, corrompendo fardas, togas e até batinas que se enxovalham por tais escusos interesses. E mais uma vez os que se orgulham de se afirmar como formadores de opinião, quando deveriam ser informadores para que ao público fosse respeitado o direito de formar opinião própria.

Referir-se à ruptura da sociedade brasileira com sua própria realidade, atrelando tal fato à “polarização política” é mero maneirismo eleitoral. Polarização política sempre existiu em países onde tradicionalmente apenas dois partidos disputam o governo, como o Partido Republicano e o Partido Democrata nos EUA, ou Partido Conservador e Partido Trabalhista no Reino Unido. A atual tragédia brasileira se iniciou pela inconformidade de um candidato e seu mentor político com o resultado eleitoral de 2014. Não apenas por egocentrismo, sobretudo pela ansiedade de consumar a pretendida entrega do patrimônio petrolífero brasileiro, interrompida entre 1999 e 2001. Impacientes com a postergação dos ganhos que desde 1995 imaginaram financiar a perpetuidade do poder então assumido, promoveram a ruptura entre segmentos da sociedade e a realidade do país, logrando a execução do maior crime de lesa pátria da História do Brasil.

Independente de todas as ferramentas aplicadas para degradar a consciência popular, ou de quanto angariaram de comissão de seus financistas, os envolvidos nesse processo destruíram-se eles mesmos, e muitos desses hoje tentam recuperar alguma sobrevida perante a opinião pública apoiando a quem tanto se esforçaram por destruir, mas que, em momento algum, este foi abandonado pelos que mantiveram saudável consciência da própria realidade. E esses também não foram poucos.

As disposições do eleitorado brasileiro estão definidas. A polarização tão recriminada pelos que permitiram que o próprio fracasso subisse à cabeça, hoje diferencia com exatidão nunca antes tão evidente os condicionados ou, em melhores condições, aqueles que apenas acreditam garantir benefícios pessoais e exclusivos pelos próximos anos. Outros preferem garantir benefícios para o futuro de seus filhos, mesmo que ainda não os tenha. Também há os que estendem essas pretensões ao futuro dos filhos de seus parentes e vizinhos. E ainda os que desejam retomar a construção de uma nação saudável para toda a sociedade brasileira. Mas também há os insanos que alimentam preconceitos e ódios cultivados por frustrações que não se diluem com argumentações. Não vale a pena trocar um voto pelo risco de tentativa de argumentação com algum insano do qual não há como prever qual será a reação e das mais trágicas e fatais já se repetem por todo o Brasil.

Outro risco é o do “Já ganhou!”. Na história das eleições muitos candidatos foram derrotados pelo “Já ganhou”. Desta vez não se trata de manter o espírito esportivo do “o que importa é competir”, pois o que se está decidindo não é mera vitória eleitoral deste ou daquele candidato. A decisão é pelo Brasil do mundo ou o do submundo. O Brasil que convida pela preservação da beleza de sua natureza e cultura, pela cordialidade de nossa gente, ou o que assusta pela violência social e convida para ser usurpado oferecendo a mulher brasileira ao turismo sexual. O Brasil da cortesia e da vida ou dos escritórios do crime, gabinetes do ódio e da morte. O Brasil da recuperação e soberania nacional, ou da subserviência e entrega. E duas condições são imprescindíveis até a decisão do Brasil que se quer: serenidade e certeza na intenção de sair deste submundo para retornar ao tempo em que o mundo tinha admiração e respeito pelos brasileiros.

 (*)Raul Longo, escritor, roteirista de HQ, repórter, cronista e editor de jornais, autor de Caos & Cosmos, livro publicado em 2010, atuou em diversos jornais e revistas.

 

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