Presidente de Belarus parabeniza Maduro pela reeleição na Venezuela
O presidente de Belarus, Aleksander Lukashenko, enviou uma mensagem de felicitação ao presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, por sua vitória nas eleições do último domingo (20).
"A campanha eleitoral recente demonstrou mais uma vez que na Venezuela volta a triunfar a verdadeira democracia e a justiça popular. Os resultados das eleições certificam um amplo apoio por parte da sociedade à ideia da Revolução Bolivariana e da construção do socialismo do século XXI que o Sr., querido Nicolás, defende com valentia em condições complicadas da política exterior e no contexto da luta econômica de numerosas forças agressivas", expressou o comunicado, revelado pela agência de notícias belarussa BelTA.
Lukashenko ainda desejou o maior desenvolvimento das relações entre Belarus e Venezuela, já bem consolidadas e avançadas desde os governos do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. De fato, a Venezuela é o principal aliado de Minsk na América do Sul e, junto de Cuba, de todo o continente americano. Os dois países têm uma política externa anti-imperialista e de construção de um mundo multipolar com o fortalecimento da cooperação entre os países em desenvolvimento, a governança democrática global, a não-interferência nos assuntos internos respeitando a soberania de cada nação, e a paz mundial.
Os laços entre Belarus e Venezuela são traduzidos em diversos projetos de cooperação. Recentemente, o país sul-americano alcançou a marca de dois milhões de moradias construídas em menos de sete anos, sendo parte delas obras conjuntas com empresas belarussas. O episódio mais representativo dessa amizade foi o comparecimento ao funeral de Hugo Chávez, em 2013, por parte de Lukashenko, único chefe de Estado europeu a estar presente na cerimônia. Atual mandatário venezuelano, Maduro visitou Minsk no final do ano passado, onde manteve encontros oficiais calorosos com Lukashenko.
Ainda na carta de felicitação pela vitória de Maduro, o líder belarusso afirmou estar seguro de que a realização dos planos conjuntos já estabelecidos "promete um fortalecimento próximo da cooperação estratégica interestatal". Também garantiu que seu país é um sócio e aliado confiável da Venezuela a nível bilateral e multilateral e desejou um trabalho frutífero no segundo mandato do presidente socialista pelo bem do povo venezuelano, segundo a BelTA.
A vitória nas eleições de domingo, com 68% dos votos (mais de seis milhões), o triplo do segundo colocado, deu a Maduro o segundo mandato consecutivo como presidente da Venezuela, até 2025. Os EUA, que desde a chegada de Chávez ao poder tentam minar e derrubar o governo bolivariano, não reconheceram as eleições, assim como países aliados na América Latina e na União Europeia. Por outro lado, potências como China e Rússia condenaram tal postura, considerando que o resultado eleitoral é fruto da vontade soberana do povo venezuelano.
Pravda.Ru
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