Os opositores do governo sírio utilizaram armas químicas na cidade de Khan al-Asal, na cidade do noroeste de Aleppo, de acordo com o ex-enviado especial da ONU e da Liga Árabe (AL) para a Síria, Lakhdar Brahimi.
De acordo com as publicações dos meios de comunicação árabes nesta segunda-feira (09), citando uma entrevista no sábado, o semanário alemão Der Spiegel, Brahimi declarou que armas químicas foram usadas pela primeira vez em 19 de março de 2013, pelos grupos armados de oposição.
Referindo-se à situação nos países vizinhos da Síria, o ex-enviado internacional disse que atualmente, mesmo Jordânia e Turquia têm dificuldade em proteger a sua integração.
Além disso, ele acrescentou que a crise da Síria não é uma ameaça para o regime de Israel, mas uma possível retirada do presidente Bashar al-Assad favorece a este regime, porque provoca o enfraquecimento de Damasco.
Sobre o Líbano, disse que a presença de mais de 1.500.000 de refugiados sírios (cerca de um terço da população total libanês) em território libanês arrisca a estabilidade de Beirute.
Brahimi, que renunciou em maio passado, depois de quase dois anos de esforços infrutíferos para acabar com o conflito sírio, afirmou que a maioria dos países analisaram erradamente a situação na Síria, quando eles estavam esperando a derrubada de Al-Asad.
Há mesmo tempo em que vários líderes árabes não buscaram uma solução política para a crise, de modo que ajudou na expansão do conflito, apoiando a oposição armada, acrescentou Brahimi.
Além disso, ele defendia que o Irã e a Arábia Saudita iniciem o diálogo, a fim de ajudar o país sírio e os seus vizinhos e assim acabar com a crise que enfrenta o país árabe nos últimos três anos, apoiado por algumas potências regionais e internacionais.
Valter Xéu, da redação do portal Irã News com informações do Hispan TV
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter