Pelo menos 528 pessoas foram mortas na Indonésia pelo tsunami causado segunda-feira por um violento sismo submarino de magnitude 7,7 na escala de Richter. Cerca de 400 pessoas ficaram feridas e 275 foram dadas como desaparecidas, indicou a Agência Nacional de Coordenação para as catástrofes. De acordo com a mesma fonte, o maremoto provocou mais de 50.000 sinistrados na costa sudoeste de Java. As equipes de resgate continuam removendo os corpos nas praias de Java.
O cientista indonésio Yousef Surachman, da Agência de Meteorologia e Geofísica, afirma que este maremoto foi "o primeiro de uma série de terremotos, que deve terminar com um maior, de 8 graus". "Os abalos estão se deslocando rumo ao estreito de Sonda. Se o epicentro chegar lá, pode acontecer um terremoto muito forte ou a erupção do vulcão Krakatoa", opinou o especialista. Além deste risco, cada nova réplica aumenta o temor de mais um tsunami.
Notícias de um novo tremor fizeram milhares de habitantes se refugiarem nos pontos mais altos de Pangandaram, comunicou Diário do Grande ABC. Entretanto o Centro de Alertas de Tsunamis do Havaí disse ontem que o recente tremor de terra na Indonésia não vai provocar uma nova tsunami.
Segundo estadão.com.br o sul da ilha de Java, a mais povoada da Indonésia, continua sendo abalado por réplicas do maremoto. O último terremoto detectado ocorreu hoje e teve magnitude de 5,2 graus na escala Richter. O epicentro foi localizado 405 quilômetros ao sul de Jacarta, a 10 quilômetros de profundidade, no Oceano Índico, segundo a agência americana Earthquake Hazard Program.
Foram registrados sete tremores nas últimas 24 horas no Índico, junto ao litoral javanês, com magnitudes de 4,9 a 6,0 graus. Os epicentros estiveram sempre a 10 quilômetros de profundidade. Pela posição, poderiam ter criado algum tsunami, se tivessem sido mais fortes. Ontem houve mais um tremor no estreito de Sonda, que separa Java de Sumatra, de 6 graus e a 44,2 quilômetros de profundidade.
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