Deixaram de atacar coletivamente, incutia o téctico russo, Igor Grudin, às raparigas russas num intervalo do jogo final de ontem.
A equipe feminina de basquete da Rússia pela terceira vez na sua história deixou escapar a possibilidade de conquistar o ouro de Mundial de basquete perdendo a final para a Austrália .
As australianas ganharam a partida por 91 a 74 e garantiram sua presença nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Assistindo a partida das russas contra os Estados Unidos, a técnica australiana Jan Stirling encontrou a chave para segurar o ataque adversário que havia acertado oito arremessos de três contra as norte-americanas. 'Fizemos alguns ajustes na defesa, principalmente para não dar a elas o que queriam. Não deixamos a Rússia fazer o jogo dela'.
Para a jogadora Penny Taylor, cestinha da partida com 28 pontos e eleita a mais valiosa do torneio (MVP), a defesa foi a chave da boa performance de sua equipe. 'A defesa esteve perfeita hoje porque a Rússia é muito forte nos arremessos de fora e de dois', elogiou.
Graças ao trabalho defensivo do grupo, que conseguiu 38 rebotes, 11 a mais que as adversárias, a Austrália segurou as russas em 42,3% nos arremessos de dois pontos e em 35,3% nas bolas de três.
Campeã invicta da competição, a Austrália subiu uma posição no ranking da Federação Internacional de Basquete (Fiba) e agora é a vice-líder da tabela. Atrás dos Estados Unidos, elas ficaram com a posição que era da Rússia, que perdeu um posto e está na frente do Brasil. Quarta colocada em São Paulo, a seleção brasileira segue em quarto no ranking.
Lembrada que sua equipe agora pertence a um grupo seleto de campeãs mundiais que reúne também Estados Unidos, Rússia e Brasil, Stirling preferiu manter os pés no chão. 'Estar entre os quarto é muito bom, mas o basquete está se desenvolvendo em todo o mundo e acho que no próximo Mundial poderemos ter mais equipes aparecendo'.
Com Gazeta Esportiva
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