A preocupação de que o futebol atrapalhe novos negócios já levou algumas empresas a adiantar as operações para evitar o começo da Copa.
Dados do banco francês Societe Generale mostram que as vendas de títulos corporativos europeus com grau de investimento durante a Copa de 2002, no Japão e na Coréia do Sul, representaram apenas 8,8 por cento do total anual. Foi a menor proporção entre 2001 e 2005.
Entretanto, alguns analistas acham que o efeito nos mercados financeiros será mais limitado agora. 'A Copa será no verão, quando o mercado desacelera de qualquer maneira, e no dia-a-dia vai depender de quem estiver jogando', disse Henk Potts, gerente de investimentos no Barclays Stockbrokers.
Esta Copa tem um calendário mais amistoso para quem trabalha do que o torneio de 2002, quando os jogos ocorriam nas manhãs européias.
Mas algumas partidas importantes serão realizadas no horário de negócios da tarde da Europa, incluindo Argentina x Sérvia e Montenegro, em 16 de junho, e República Tcheca x Itália, em 22 de junho.
'Se os bancos quiserem manter os volumes de negócio, devem deixar os operadores verem os jogos em suas mesas, em vez de saírem para tabernas locais', disse Potts.
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