O mercado formal cresceu 5,85% ao longo de 2007, a uma média de 134 mil novos empregos por mês. Essa proporção é compatível com o crescimento do PIB. Pela primeira vez, o crescimento do emprego é superior ao da economia, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Alta generalizada - Todos os setores econômicos cresceram em 2007, com destaque para os desempenhos recordes das áreas de Serviços (587.103 postos) e Comércio (405.091), seguidos pela Indústria de Transformação (394.584), que teve o segundo melhor resultado na série histórica (o maior ocorreu em 2004, quando houve geração de 504.610 vagas).
A Construção Civil foi o setor da economia que teve a maior taxa de crescimento. O saldo inédito na série histórica de 176.755 empregos representou uma expansão de 13,08% no total de empregos com carteira assinada no setor - mais do que o dobro dos índices alcançados pelo Comércio (6,5%), Indústria de Transformação (6,1%) e Serviços (5,3%).
Regiões - A expansão do emprego ocorreu em todas as grandes regiões do país, com destaque para os resultados recordes do Sudeste (949.797 vagas) e Nordeste (204.310). As regiões Sul (300.315), Centro-Oeste (93.995) e Norte (68.975) tiveram seu segundo melhor desempenho na série histórica.
O fato de o crescimento ter se dado também de forma marcante fora da Região Sudeste é um sinal de redução das diferenças regionais e de que não se trata de uma alta momentânea.
Antes o emprego surgia apenas no Sudeste. Agora temos o crescimento generalizado, com o destaque da geração no Nordeste, disse o ministro Lupi.
O Caged registra mensalmente todas as contratações e demissões regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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