Pela primeira vez na história, o risco Brasil ficou abaixo dos 190 pontos, quando na tarde de ontem chegou ao patamar mínimo de 188 pontos.
Às 17h38, no entanto, o indicador do banco americano JP Morgan diminuía o ritmo de queda: recuava 1,03%, aos 191 pontos. No mesmo dia, apesar da queda do risco, o dólar encerrou em alta de 0,38%, cotada a R$ 2,140. Com o retorno aos poucos ao mercado neste início de ano, investidores aproveitaram o preço baixo para ajustar posições e comprar a moeda.
Após ter atingido ontem um novo recorde histórico, aos 45.382 pontos, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma quarta-feira de forte realização de lucros: caiu 2,07%, para 44.445 pontos, com giro de R$ 3,415 bilhões. Na mínima do dia, chegou aos 44.284 pontos. As duas ações mais negociadas do pregão lideraram as perdas: a preferencial da Petrobras teve baixa de 3,46%, a R$ 48,70, e a da Companhia Vale do Rio Doce registrou desvalorização de 4,15%, a R$ 53. A queda dos preços do petróleo e das commodities metálicas explica os tombos, segundo especialistas.
No ano passado, a Bovespa encerrou com saldo positivo de estrangeiros de R$ 1,75 bilhão, o que contribuiu para o ganho de quase 33% da bolsa no ano. A cifra, entretanto, foi a menor desde o déficit de R$ 1,44 bilhão registrado em 2002. O índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, subiu 0,09%, a 12.474 pontos. O Nasdaq avançou 0,33%, para 2.423 pontos.
COFECON
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