O IML (Instituto Médico Legal) do Distrito Federal identificou nesta quinta-feira os corpos de mais seis das 154 pessoas mortas na queda do Boeing da Gol, no último dia 29, em Mato Grosso. No total, 140 dos 145 corpos levados pela FAB (Força Aérea Brasileira) a Brasília foram identificados. Desse total, 125 foram retirados do IML pelos familiares. O vôo levava 154 pessoas.
O método preferencialmente usado para identificar os corpos é o confronto entre as impressões digitais coletadas e os registros de cada pessoa mantidos pelos Estados. Esses registros são elaborados quando o cidadão tira a carteira de identidade. Quando não é possível observar as impressões digitais, os corpos são encaminhados para exames de arcada dentária e DNA.
Na quarta-feira, cinco corpos foram encontrados sob o trem de pouso e de parte das asas do avião. Uma equipe de técnicos especialistas em remoção de aeronaves, cedida pela Varig, precisou auxiliar no resgate. O corpo de uma jovem achado em outro ponto da floresta deverá ser facilmente identificado por causa de uma tatuagem, comunicou Folha Online.
No começo da manhã desta quinta-feira, as equipes da FAB que trabalham no local do acidente retomaram as buscas pelos quatro corpos que continuam desaparecidos. Mais de 350 pessoas, entre militares da FAB, do Exército, bombeiros e peritos do IML, participam das buscas. Ontem, 134 homens estiveram diretamente envolvidos nos trabalhos na Fazenda Jarinã e no local da queda.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal seguirá hoje para a área do acidente do com o Boeing 737-800 da Gol Linhas aéreas com 3 cães farejadores para auxiliar na busca das vítimas.
O Boeing do vôo 1907 caiu depois de bater no ar em um Legacy de uma empresa dos Estados Unidos. Todos os ocupantes do vôo comercial morreram. O Legacy conseguiu pousar. O caso está sendo investigado por autoridades brasileiras e norte-americanas.
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