Na madrugada de 23 de setembro de 1966 as forças policiais do regime militar espancaram cruelmente os jovens estudantes que haviam se abrigado no antigo prédio da Faculdade Nacional de Medicina da UFRJ no campus da Praia Vermelha e depredaram suas instalações. Esse episódio, que ficou conhecido como o Massacre da Praia Vermelha , prenunciará outros ainda mais graves contra os que, naqueles anos sombrios mas, apesar disso, plenos de esperanças , ousaram se rebelar em defesa da autonomia da universidade e em favor de uma sociedade e uma nação solidárias .
Quatro décadas depois, no próximo 22 de setembro, nos propomos revisitar aqueles dias agitados que marcaram a UFRJ. Não para construir aqueles jovens estudantes como heróis dos quais nosso imaginário carece, o que não desejavam ou pretendiam, mas para resgatar um pouco de sua generosa radicalidade e das suas ousadas utopias. Uma tarefa que nos parece indispensável para sacudir o conformismo satisfeito que ameaça usurpar as esperanças do presente e roubar as alegrias do futuro.
Divulgação: Coordenação de Comunicação / UFRJ
Saiba mais: www.medicina.ufrj.br
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