No Brasil foi clonado o touro muito famoso

Uma técnica inédita na América Latina — a clonagem a partir de embriões congelados — deu vida a quatro clones, no dia 21, de astro da novela "América" da TV Globo , o touro Bandido. Até hoje, nenhum peão conseguiu ficar os oito segundos exigidos nos rodeios em cima dele. Os pesquisadores usaram células da pele do touro Bandido para desenvolver os embriões, que foram implantados em sete vacas.

O processo de clonagem ocorreu em Mogi Mirim, na filial brasileira de uma empresa norte-americana. Os responsáveis pela clonagem encomendada por Paulo Emílio Marques, proprietário do touro das raças Simental e Nelore, são as empresas In Vitro Brasil e a norte-americana Cyagra.

“A clonagem bovina não é novidade, mas esses quatro filhotes são fruto de embriões congelados, resultado inédito”, diz o veterinário e diretor comercial da Cyagra, José Carlos Enero Junior. Segundo Enero, a técnica é uma opção a mais aos criadores de gado para a preservação de animais destaques em suas raças. “Vou ficar com os filhotes, que puxam a genética do Bandido”, diz Paulo Emílio.

Ao todo nasceram sete filhotes machos. Um deles morreu. Os outros dois nasceram dia 7, pelo método tradicional: embriões а fresco, ou seja, inseminados na barriga da receptora. Cada clone custou R$ 60 mil e o proprietário ainda não resolveu se vai vender os bezerrinhos. O mais provável é que eles sejam treinados para repetir na arena o sucesso do pai famoso.

O consumo de leite e carne de clones ainda não é legal no Brasil. Porém, nos Estados Unidos, estudos comprovaram que os produtos de animais clonados não prejudicam a saúde.

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Author`s name Ekaterina Spitcina
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