Estilistas brasileiros vão ao Japão com boas expectativas de negócios

Organizado pela Apex-Brasil, em parceria com a Embaixada do Brasil no Japão, as Associações Brasileiras de Estilistas (ABEST), da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT) e das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o evento acontece no Omotesando Hills Tóquio, shopping localizado no centro do bairro mais sofisticado da capital japonesa.


Pela segunda vez a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) levará o que há de melhor na moda brasileira ao Japão. Durante três dias, marcas conhecidas nacional e internacionalmente, como Carlos Miele, Franziska Hubener e Apoena, irão expor seus produtos a compradores japoneses. A expectativa é atrair mais de 2.000 pessoas durante o evento e gerar negócios imediatos na ordem de US$ 3 milhões.


"A iniciativa visa, principalmente, fortalecer a imagem do Brasil e de seus produtos no Japão, ampliando, assim, as relações comerciais e a cooperação entre os dois países", diz o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira. Para ele, é importante priorizar a venda de produtos com alto valor agregado aos japoneses, bem como focar em inovação e tecnologia.


Considerado um dos segmentos mais importantes para a economia do país, somente o setor têxtil, segundo dados da ABIT, faturou no ano passado, US$ 34,6 bilhões, um crescimento de 4,8% sobre 2006. Desse total, US$ 2,4 bilhões foram destinados ao mercado internacional. É o segundo maior empregador da indústria de transformação e o sexto maior produtor têxtil mundial.


A indústria têxtil investiu mais de US$ 10 bilhões em máquinas, equipamentos, instalações, treinamento e pesquisa nos últimos 10 anos. E o Brasil possui hoje 70 escolas de moda e design, além de 12 universidades e faculdades formando profissionais de nível superior, que desenvolvem avançadas pesquisas tecnológicas.


O mesmo dinamismo é observado no setor calçadista brasileiro. Segundo a Abicalçados, o Japão é um mercado considerado potencial pelo setor, devido ao perfil dos consumidores daquele país, que exigem design e alto valor agregado. São nestes nichos que várias empresas de calçados do Brasil estão apostando.


Em 2007, o Japão ficou em 29º lugar no ranking dos compradores de calçados brasileiros. No período, foram adquiridos 620,7 mil pares, gerando um faturamento de US$ 8,2 milhões, 7,8% a mais em relação a 2006. O preço médio do produto ficou em US$ 13,33 - considerado excelente pelos exportadores brasileiros.


"O Japão é um importante comprador de produtos brasileiros, especialmente itens de qualidade, sofisticados e exclusivos", destaca Teixeira. O presidente da Apex-Brasil ressaltou ainda que o nível de exigência no Japão é muito alto, mas que o empresário brasileiro está qualificado. "Temos um trabalho de longo prazo a ser feito e o produto brasileiro tem total condição de entrar neste mercado", disse Teixeira.

Assessoria de Imprensa Apex-Brasil
Pricila Caied

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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