Uma planilha de votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), bem guardada pelo governo, aponta que dois dissidentes conhecidos e três potenciais traidores podem evitar a aprovação da prorrogação do imposto até 2011, como deseja o governo, informa nesta quinta-feira o blog do Josias da Folha OnLine.
O consórcio que dá suporte a Lula no Congresso tem 53 senadores. São quatro votos a mais do que os 49 necessários à renovação do imposto do cheque, mas os cinco votos duvidosos podem derrubar os planos do governo.
Os dissidentes conhecidos são Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Mão Santa (PMDB-PI). Os potenciais são Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e Expedito Júnior (PR-RO).
Nas próximas semanas, pretende exceder-se nos afagos. Faz, no momento, um levantamento das emendas que cada um injetou no Orçamento. Mapeia, de resto, reivindicações que por ventura o governo tenha deixado de atender num ou noutro ministério.
Além dos peemedebistas, os governistas querem evitar dissidências no bloco partidário liderado pelo PT. O PDT, por exemplo, já adiantou que poderá ter parlamentares contrários à prorrogação da CPMF.
Veja como será calculado o abatimento da CPMF
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