À espera da assembleia geral, Banco Comercial Português (BCP) já subiu mais de 7,71% na sessão de hoje, recuperando assim das fortes quedas registadas na semana passada, noticia RR. Em apenas cinco dias, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto caiu mais de 10%.
Cada acção vale , neste momento 3,77 euros depois de uma subida máxima de 8% para os 3,78.
O maior banco privado recupera assim das fortes quedas registadas na semana passada, período em que perdeu mais de 10%.
Recorde-se que na semana passada, o BCP anunciou que os resultados líquidos do primeiro semestre desceram 22,2% para os 307,9 milhões de euros, um valor que inclui os custos de 65 milhões de euros com a oferta pública de aquisição (OPA) ao BPI. Este resultado ficou muito longe das previsões dos analistas.
Após a apresentação dos resultados várias casas de investimento reviram em baixa as avaliações para o banco, o que acabou por penlizar os títulos do maior banco privado nacional. Esta segunda-feira, em entrevista ao jornal Público, Jardim Gonçalves, fundador do banco e presidente do conselho geral e de supervisão do BCP, diz que se estivesse no lugar de Paulo Teixeira Pinto faria tudo para que a assembleia geral do banco marcada para 6 de Agosto não se realizasse.
Jardim Gonçalves deixa críticas à falta de liderança de Teixeira Pinto, o sucessor que ele próprio escolheu para a liderança do BCP, mas afirma não estar arrependido dessa escolha.
Na opinião de Jardim Gonçalves, o conflito do maior banco privado português pode ter efeitos perversos para o sistema financeiro português e deveriam ser resolvidos internamente, dentro dos órgãos sociais.
Questionado sobre a possibilidade do BCP e do BPI se juntarem amigavelmente, Jardim Gonçalves afirma nesta entrevista que é a favor "de alguma concentração no sector", a máxima possível, precisa. As condições para esta concentração estão dependentes das duas instituições", acrescenta.
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