De acordo com a imprensa americana, uma cadela que herdou US$ 12 milhões da dona está tendo que usar um nome falso e viver escondida depois de sofrer ameaças de morte e de seqüestro.
O jornal The New York Post diz que a cadela Trouble - que pertencia à bilionária nova-iorquina Leona Helmsley, que morreu em agosto - foi levada para a Flórida, onde vive em um lugar secreto.
Também segundo a publicação americana, a cachorra passou a adotar o nome falso depois de receber 20 ameaças.
A cadela seguiu "com sua equipe de segurança para um das propriedades de Helmsley na área de Sarasota (cidade no sudoeste da Flórida) há cerca de dois meses", diz o The New York Post.
Um porta-voz da organização de Helmsley, Howard Rubenstein, se negou a comentar o assunto.
Trouble ("problema", em inglês) fez muitos inimigos por causa de seu hábito de morder as pessoas, disse o jornal.
John Codey, que administra os fundos em nome do cão, disse à rede de televisão americana CBS na semana passada que segurança, assistência médica, refeições especiais e cuidados com a aparência de Trouble custam cerca de US$ 300 mil por ano.
Em seu testamento, Helmsley deixou Trouble aos cuidados de seu irmão, Alvin Rosenthal, disse o The New York Post. No entanto, o irmão esnobou a cadela, passando-a para os cuidados de empregados.
Parentes da bilionária receberam menos do que Trouble no testamento, sendo que dois dos quatro netos não herdaram nada da falecida.
Os meios de comunicação dos Estados Unidos apelidaram Helmsley de "rainha da maldade", por causa de sua reputação de ser dura quando tratava de seus negócios.
Em 1989, ela foi condenada por evasão fiscal, e durante o julgamento, uma testemunha disse ter ouvido de Leona que "apenas as pessoas pequenas pagam impostos".
Junto com o marido, Harry, já falecido, ela construiu uma empresa que administrava alguns dos imóveis de maior prestígio em Nova York, como o edifício Empire State, além de hotéis em várias partes do país. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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