Ula Margucheva, uma mulher russa de 123 anos ela não é somente a mais velha neste planeta entre os velhos, mas também a parturiente mais velha no mundo.
Ela deu a luz ao seu filho com 79 anos.
Ula Margucheva nunca fez a conta de quantos anos ela tem e tão pouco reflectiu sobre a morte.
Ela perdeu o interesse pela vida, quando o seu único filho morreu. Ahmed, que nasceu quando sua mãe tinha 79 anos viveu não mais de 40 anos.
Na aldeia montanhosa de Kabardino-Balkarian, onde vive a família dela, consideram-lhe eterna:
- Ela foi sempre velha ...
Filho
O único filho do Ula Ahmed morreu em 2005. Para a Ula Margucheva ele era o esperança e a alegria. Um dia, a data do seu nascimento provocou muito escândalo:
- Ula teve filho muito tarde. Naquela idade muitas mulheres já são velhas, mas ela há 45 anos atrás era forte ...
De acordo com os documentos, ela teve o primeiro filho com 79 anos!
Pela primeira vez casou quando tinha 30 anos. Mas não tardou para o marido morrer. Desse casamento não teve nenhum filho. Perto dos 80 anos, casou-se pela segunda vez com Tatim Marguchev, de quem ela teve o filho Ahmed. O afortunado pai não teve sorte de criar o se filho, ele faleceu com 83 anos, quando o filho tinha 4 anos. E Ula criou o Ahmed sozinha.
- Talvez isto é o segredo da longevidade, - disse a noiva Fatima.
- Ula amava Ahmed muito e acreditava, se ela morrer antes, o Ahmed ficava só e morreria também.
Descendente
Quando ela teve a sua primeira neta, a avo tinha 100 anos. Agora ela tem 5 netos e 2 bisnetas.
- Nem imagino, como poderíamos criar os meninos sem a sogra, - agradece a Fatima. Foi ela quem costurou toda a roupa deles.
- Agora a pequena Margucheva não passa um minuto sem as canções da avo. Depois da morte do chefe da família, eles não tem onde buscar o dinheiro para alimentar-se.
Ela as vezes consegue beber somente um copo de chá e comer um pedaço de pão.
Ate ainda, tem força e trabalha no campo. Agora, lembrando do passado, ela disse:
- Toda a vida fui infeliz. O que posso fazer!
Com lágrimas nos olhos a avó recorda, de quando ela andava descalço, e sofriam de fome na aldeia.
Durante muitos anos Margucheva escreveu a sua crónica, na porta do armário da cozinha, histórias mais marcantes da sua vida. Estas crónicas estão em forma de fragmentos, escritas pelas próprias mãos, contendo a data do nascimento do primeiro filho e não conseguiu escrever o falecimento dele. O dia mais triste da vida dela foi registado pela sua neta mais pequena. Com a caligrafia de criança escreveu: O pai morreu.
O armário velho, e a mala velha com roupas antigas é tudo, o que a Ula Margucheva tem. Mas isto não causa nenhum desgosto. Na presença dos netos ela sente feliz:
- Eles são a razão da minha vida ...
Dério Nunes
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