Por Welinton Naveira e Silva
As páginas impressas em papel estão chegando ao fim. Estão sendo substituídas pelas páginas digitais, via telecomunicações, instantaneamente enviadas aos mais remotos lugares do planeta, a exemplo de diversos jornais já disponíveis na internet, inclusive, revistas, livros, TVs, etc. Em breve todo e qualquer documentação e artigos serão do tipo digital, via internet. Para ter acesso, basta possuir um receptor portátil adequado (senha, quando exigida), dentre tantos já conhecidos, e outros mais a caminho do mercado consumidor.
Já se escuta dizer que em futuro próximo, todos os arquivos e programas de computador, passarão a ser digitais, via internet. Os arquivos de hoje, particulares, públicos e privados, inclusive os das forças armadas, contendo sigilos militares, científicos, tecnológicos, bancários, mercadológicos, financeiros e outros mais, serão arquivados na forma virtual, inteiramente aos cuidados de empresas estrangeiras.
Será o fim dos programas e arquivos pessoais, armazenados no disco rígido do nosso computador (HD), em pen drive, cd, dvd, etc. Tudo passará a ser virtual, via telecomunicações, sob a guarda privada e estrangeira, de segurança bastante suspeita. Isso, para não falar dos valores a serem cobrados, inclusive, os que atualmente ainda são gratuitos. Será a dependência total de todo o povo, de toda sua economia e meios de produção, de toda a nação que impensadamente entregou sua telecomunicação à iniciativa privada e estrangeira.
Imaginem um jornal que venha questionar escusos interesses estrangeiros em detrimento de maiores interesses estratégicos de seu país. Por certo que estará sujeito a não ter o artigo publicado. Ainda nesse sentido, de há muito que já tomamos conhecimentos práticos da existência de censuras nas correspondências eletrônicas, via email. Dependendo do servidor, do emitente e do artigo, fazem exigências adicionais e/ou, não efetuam a entrega. Isso já existe. Não é fantasia.
O poder que essas empresas de telecomunicações estão reunindo se tornou gigantesco e perigoso, coisa jamais pensada, sequer imaginada. Constituem sérios riscos para a soberania do Brasil e de qualquer nação dependente da telecomunicação estrangeira e privada. Possuem meios de tomar conhecimento de tudo que se conversa, de tudo que é escrito, noticiado, planejado, pesquisado e arquivado. Possuem acesso às invenções, arquivos públicos, militares, bancários e privados, etc. Sem limites. Sabe-se que há telefone celular que, apesar de desligado, pode estar transmitindo toda a conversa do entorno.
Dizem que na Líbia e na Síria, os EUA já estariam fazendo largo uso da tecnologia da desinformação com interferência direta nas redes de rádio e de TVs, transmitindo notícias falsas de fantasiosas cenas de vitórias dos invasores, de aberta colaboração e adesão popular com as tropas invasoras, objetivando quebrar o moral das forças nacionalistas de resistência. Aterrador.
Indiscutivelmente, o poder que a tecnologia outorga às empresas de telecomunicações vai tornando-se cada dia maior, gigantescos, perigosos e sem limites algum. As telecomunicações, jamais poderiam pertencer à iniciativa privada. Foram indevidamente privatizadas por FHC/PSDB. Agora ficou evidente tratar-se de uma questão crucial para a segurança do Brasil e de qualquer nação soberana. Ainda há tempo para reverter tamanho absurdo e traição. Basta muita coragem e nacionalismo. Acorda Brasil.
Artigo publicado no site Tribuna da Internet
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