O Plutão está excluido da classe de planetas. Ontem, 2500 astrónomos de todo o mundo, reunidos em Praga, na República Checa, na Assembleia Geral da União Astronómica Internacional (UAI), após uns debates acalorados , aprovaram a nova definição de planeta. Plutão passou a ser um anão do nosso sistema solar.
O pequeno planeta, que demora 248 anos a percorrer o longo movimento de translação à volta do Sol, foi descoberto no laboratório Flagstaff, no Arizona, em 1930, pelo astrónomo Clyde Tombaugh, que aos 24 anos conseguiu fotografar o então novo planeta.
A descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável a Plutão funcionou como força motriz, potenciando o debate na UAI em torno do título atribuído a este planeta do século XX e cujas dimensões são muito inferiores ao que se pensava quando foi descoberto. Trata-se do único planeta descoberto por um astrónomo norte-americano.
Passados 76 anos, o nono planeta do sistema solar passa da categoria de planeta clássico à de planeta anão.
A nova definição aprovada na IAU subdividiu os planetas em três categorias: os clássicos - Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno; os planetas anões - Plutão, 2003UB313 (Xena) e Ceres, e Caronte, lua de Plutão; os pequenos corpos que orbitam o Sol. Estes últimos falham a classificação clássica, porque não são os maiores objectos na sua região orbital.
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