Сom um dia de atraso, por causa de morte do Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Alexei II, o presidente da Argentina ,Cristina Fernandes de Kirchner, chegou hoje(09) a Moscou com a visita oficial, acompanhada por mais de 100 empresários e ministros de seu gabinete. Comparações odiosas. O intercambio comercial entre Rússia e Brasil este ano alcançaram os US$7.300 milhões. Com a Argentina apenas ultrapassaram os US$1.200 milhões, segundo as informações do ministério de Assuntos Exteriores da Argentina.
Em seu recente périplo pela América Latina, o presidente russo , Dmitry Medvedev, se encontrou com seu homólogo brasileiro Luiz Inácio Lula Da Silva . Na Argentina não apareceu. O vice-presidente da estatal russa de gás Gazprom , Alexander Medvedev, expressou o interesse da empresa russa associar-se com Petrobras em futuras licitações dos bloques de exploração e produção em jazidas sedimentárias brasileiras. Há pouco otimismo sobre o desejo do monopólio russo em associar-se com a estatal argentina Enarsa.
O governo russo demonstrou o interesse por desenvolvimento brasileiro em biocombustíveis. Na Argentina este recurso ainda não está promovido integramente. Cristina Fernandes de Kirchner deverá nessa visita tentar obter os acordos para levar seu país da sombra do país vizinho. Segundo declarações de vários funcionários, a visita de Cristina à Rússia será muito intensa e destaca-se que se firmarão importantes documentos. No Brasil Medvedev falou sobre o interesse da Rússia em desenvolvimento nuclear.
O mais importante para nós são as iniciativas da indústria de alta tecnologia e projetos de energia nuclear, disse o presidente. Isto faz prever que Cristina levaria da Rússia outro acordo de cooperação neste âmbito, mas o interesse real argentino se concentra em outra área , em particular , em setor petrolífero.
A Enarsa ( a estatal sem petróleo) deve lidar com que Petrobras descobre todos os meses grandes reservas de crude, enquanto ela dispõe de uma megareserva na Venezuela, um projeto que parece não prosperar, devido ao crise financeira mundial. Por outro lado , Lukoil, uma das petrolíferas russas que negocia comprar cerca de 30% das ações da Repsol, que controla a argentina YPF.
Se for firmado o acordo , Lukoil se converterá em acionista maioritário da empresa argentino-espanhola. Em novembro o governo de Cristina lançou um plano para a reativação da exploração petrolífera. Conseguir um acordo com uma das potências em este campo, que é a Rússia, serviria para atingir a tarefa colocada.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter