A crônica incapacidade da liderança da Geórgia em cumprir as suas obrigações ao abrigo dos acordos internacionais sobre a resolução na Abkhazia e Ossétia do Sul tem sido amplamente demonstrado nas relações bilaterais russo-georgianas.
Quando Moscou e Tbilisi, em 2005, chegaram a um acordo de princípio para returar completamente todas as bases militares russas da Geórgia até 2008, o elemento essencial do acordo foi o compromisso pela Geórgia de não implantar bases militares estrangeiras no território do país, bem como a adopção de uma legislação adequada. Além disso, estes acordos visaram estabelecer um centro anti-terrorista russo-georgiano, uma vez que, no passado, o território da Geórgia havia sido frequentemente utilizado pelos terroristas para lançar ataques contra a Federação Russa.
A Rússia, antes do tempo previsto, completou a retirada das bases militares da Geórgia, apesar de as autoridades georgianas tentarem perturbar esse processo, criando obstáculos para o trabalho relevante e organizando repetidas provocações contra oficiais militares russos que exerciam a retirada.
O lado georgiano não implementou qualquer obrigação no âmbito dos referidos acordos russo-georgianos: a lei sobre a não-implantação de bases militares estrangeiras em todo o território georgiano nunca foi aprovada e os primeiros contactos com vista ao estabelecimento do centro antiterrorista russo-georgiano foi arquivado pelo lado georgiano.
Foto: Tskhinval arde, estruturas civis atacados com equipamento militar pesado das Forças Armadas da Geórgia, apoiadas pelos Estados Unidos da América
Fonte: MRE da Federação Russa
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