Rússia deseja mais rápido possível seja aprovada pelo Conselho da Segurança a resolução sobre o Líbano , disse o embaxador russo na ONU Vitaly Churkin após o encontro desta terça-feira de uma delegação da Liga Árabe com os cinco membros permanentes do organismo Executivo das Nações Unidas.
Mas é um problema muito complicado porque requere as partes chegarem ao consenso, destacou.
Novo elemento importante é a iniciativa libanesa que consiste em enviar 15.000 militares ao sul do país, disse o embaxador aos correspondentes russos.
O Conselho da Segurança vai continuar os esforços para elaborar o projecto do documento que seja aceitável para todos, incluindo Líbano.
Anteriormente Vitaly Churkin numa entrevista a TV russa tinha afirmado a Rússia recusar adoptar o projecto inutilizável para a parte libanesa, porque não faria mais que conduzir ao prolongamento do conflito e da violência.
O plano libanês inclui um cessar-fogo imediato baseado na retirada das tropas israelenses para além de uma fronteira imposta pela ONU conhecida como Linha Azul; um comprometimento para a libertação de prisioneiros libaneses e israelenses; a colocação da disputada região das Fazendas de Sheba sob jurisdição da ONU; a expansão da autoridade libanesa por todo o país; a adoção de um novo mandato para as forças de paz da ONU no sul do Líbano; e o fornecimento de ajuda internacional para a reconstrução do país.
Porém franceses e norte-americanos chegaram no sábado a acordo sobre o projecto de resolução , solicitando somente o fim das hostilidades entre Israel e o Líbano, um "cessar-fogo permanente" e uma "solução de longo prazo".
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