União Europeia importa da Rússia, hoje, 49% do seu gás, e deverá estar importando da mesma Rússia, algo em torno de 80%, por volta de 2030. Por isto, em compensação, a Rússia vem ressurgindo como potência, com mais rapidez do que era esperado, não apenas por deter o segundo maior arsenal nuclear do mundo, mas também ser a fornecedora de energia , também, da China, Índia e Estados Unidos.
Os interesses da Rússia no mercado mundial de gás apresenta a empreza Gazprom reestatizada em 2004-2005. É responsavel por 20 por cento de todas as extrações de gás no planeta.
A America Latina também consta dos seus planos estratégicos. A estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e o Gazprom estão negociando fundação de uma companhia mista para prospeção, extração e exportação de gás.
O presidente da YPFB, Jorge Alvarado, chamou o projeto de um plano gigantesco. Segundo os dados preliminares, o Gazprom está disposto a investir em sua implementação mais de 3 bilhões de dólares. Segundo apontou o embaixador da Rússia na Bolívia, Vladimir Kulikov, YPFB não atravessa problemas de qualquer espécie para adotar novas regras de jogo após a nacionalização das reservas de hidrocarbonetos nesse país andino.
Portanto, a planejada cooperação com a YPFB abre umas perspetivas para Gazprom. O Gazprom está pronto para investir na instalação de gasodutos da Bolívia até o Paraguai e Uruguai. Os especialistas dessa companhia russa possuem uma vasta experiência acumulada na construção de semelhantes obras e contam com as mais evoluídas tecnologias e o parque de máquinas necessárias.
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