No movimento comunista da Europa desencadenou um escândalo. As relações entre dois partidos comunistas - da Russia ( PCR) e da França (PCF) se tornaram tensas até serem rompidas depois dos líderes da PCR se posicionaram contra a parada gay realizada no fim de maio em Moscovo. O evento, que já tinha sido proibido pelo prefeito da capital russa, Yuri Luzhkov, resultou na prisão de cerca de 120 pessoas, entre ativistas e manifestantes contrários à marcha.
Participaram no ato mais de 20 convidados estrangeiros, que se uniram aos ativistas russos para defender a diversidade sexual. Entre eles estavam os delegados do PCF que prestavam solidaridade aos militantes gay russos.
Os dirigentes de PCF acusaram os comunistas russos de homofobia e traição dos ideais do marximo-leninismo. Para os comunistas da Europa é inaceitável ser o comunista e o homofóbio simultaneamente- disse o membro do Secretariado político de Comité Central de PCF Richard Sanches. Criticou também o estatuto de oposição de PCR em geral: O partido comunista da Rússia não sabe o que significa ser uma opisição porque durante 80 anos havia formado o governo e foi o governo. Ela julga-se oposição , mas não realiza as actividades reais da oposição - disse .
As raizes da estagnação no PCR os comunistas franseses vêm na posiçao de isolação e totalitarismo das autoridades do PCR, particularmente de Gennadi Zuganov. A Europa pode dormir calmamente tendo tais adversários políticos como Zuganov. Os representantes de PCF declararam que a colaboração entre duas partidas será possivel só após a aparecer os novos líderes , dispostos a defender as liberdades e os valores liberais.
Gennadi Zuganov negou a comentar a posição dos colegas franceses. Mas o seu adjunto Ivan Melnikov notou :" O Moscovo não é o Berlim e na Rússia a parada-gay é inadmissível por causa de todas as considerações morais. Pessoas não devem tornar público os seus desvios.
Melnikov não comentou as declarações dos comunistas franceses: Não recebemos nenhuma nota oficial. Contactamos com PCF, temos boas relações e não conhecemos Richard Sanches como um dirigente do partido. Nós não identificamos a sua posição como a posição oficial do PCF.
Pela iniciativa a realizar gay-parada está um grupo das pessoas interesadas no PR próprio que pagou com parada o dineiro de alguem -disse Melnikov.
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