Segundo a revista alemã "Der Spiegel", Elisabeth Fritzl, a mulher que o próprio pai manteve encerrada numa cave durante 24 anos, terá desculpabilizado a mãe, Rosemarie.
Elisabeth deixou claro que "a mãe nada teve a ver com o sequestro e não soube da nada", esclarecendo ainda que, ao longo de todo este tempo, só o pai lhe forneceu comida e vestuário. Mais ninguém.
O advogado de Josef afirma que seu cliente não é responsável por seus atos e que deve ir para uma instituição psiquiátrica.
"Minha opinião pessoal é que Josef Fritzl é um doente mental e portanto não é responsável por seus atos. Meu cliente não deve ser colocado em uma prisão, mas em uma instituição psiquiátrica", disse Rudolf Mayer ao jornal "Bild am Sonntag".
O jurista, conhecido em seu país por defender casos criminais especialmente complexos, adverte que, em caso de o legista do Tribunal não ver o fato assim, "estuda" recorrer a um especialista próprio para que ratifique essa "opinião pessoal".
O advogado afirma, além disso, ter recebido cartas ameaçadoras por sua decisão de defender o chamado "carcereiro de Amstetten", que manteve sua filha trancada e teve com ela sete filhos.
Mayer lembra que seu defendido admitiu as acusações de incesto e de ter trancado sua filha, mas que se defenderá de outros, como "assassinato por negligência".
Segundo "Bild", no caso de prosperar sua tese da não responsabilidade Fritzl poderia ser condenado a no máximo 15 anos e sair em liberdade, em caso de boa conduta, muito antes.
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