Uma equipe de arqueólogos anunciou a descoberta de um conjunto de moedas de bronze que pode reescrever parte da história antiga da região da Anatólia, atual Turquia. As moedas, datadas de mais de 2.000 anos, apresentam inscrições e símbolos que não correspondem a nenhuma civilização conhecida até o momento.
O achado foi feito durante escavações em uma antiga rota comercial, onde também foram encontrados fragmentos de cerâmica e estruturas de pedra. Os especialistas acreditam que o local pode ter sido um importante entreposto de uma cultura ainda não catalogada nos registros históricos.
Segundo relatos dos arqueólogos envolvidos na missão, as moedas chamam atenção pelo estilo único: figuras geométricas, animais estilizados e inscrições em um alfabeto que ainda não foi decifrado. Isso indica que a civilização responsável possuía um sistema econômico estruturado e algum tipo de organização administrativa.
A composição das moedas, feita com liga metálica de bronze com alto teor de estanho, também sugere um conhecimento técnico avançado para a época. Elas foram encontradas em bom estado de conservação, o que permitirá uma análise química detalhada para traçar sua origem geográfica e tecnológica.
O local da descoberta, próximo à cidade de Kayseri, já era conhecido por vestígios da Idade do Ferro e ocupações hititas. No entanto, os símbolos nas moedas não coincidem com os usados por essas culturas, o que aumenta o mistério em torno de sua origem.
Estudiosos sugerem que a civilização possa ter sido absorvida por impérios maiores ou desaparecido após conflitos ou desastres naturais, deixando poucos vestígios documentais. Se confirmada como uma cultura distinta, essa descoberta poderá lançar nova luz sobre os povos que habitaram a Anatólia durante a Antiguidade.
O próximo passo da equipe será comparar os achados com outros artefatos da região e buscar paralelos linguísticos e artísticos. Também estão previstas escavações adicionais nos arredores do sítio para encontrar possíveis habitações ou templos associados.
Descobertas como essa reforçam o quanto ainda há para ser revelado sobre as civilizações que moldaram a história humana — muitas das quais continuam enterradas sob nossos pés, à espera de serem redescobertas.
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