Astrônomos descobrem objeto que leva 25 mil anos para orbitar o Sol

Uma equipe internacional de astrônomos acaba de anunciar a descoberta de um dos objetos mais distantes já identificados dentro dos limites do Sistema Solar. Trata-se de um corpo celeste com características extremamente incomuns: sua órbita é tão extensa que ele leva aproximadamente 25 mil anos para completar uma única volta ao redor do Sol. A descoberta está provocando fascínio e perplexidade na comunidade científica.

O objeto, ainda sem nome oficial, foi identificado por meio de observações realizadas com telescópios de última geração voltados para as regiões mais remotas do espaço interestelar. Sua trajetória é elíptica e se estende por uma distância que vai muito além da órbita de Plutão, chegando a alcançar regiões limítrofes com a Nuvem de Oort — uma vasta área de detritos gelados que marca o limite gravitacional do Sol. A informação foi divulgada com exclusividade pelo site Click Petróleo e Gás.

Segundo os cientistas envolvidos no estudo, o objeto possui um comportamento orbital que sugere a existência de forças gravitacionais ainda desconhecidas atuando nas fronteiras do Sistema Solar. Ele também apresenta baixa refletividade, o que indica uma composição rica em material escuro e gelo. Estimativas iniciais apontam que seu diâmetro pode ultrapassar 400 quilômetros, o que o tornaria um candidato a planeta anão, caso sejam confirmadas suas características físicas com maior precisão.

A órbita excêntrica levanta questionamentos sobre sua origem: teria ele se formado junto com os demais corpos do Sistema Solar ou seria um intruso capturado pela gravidade do Sol após se deslocar a partir de outra região da galáxia? Essa pergunta ainda não tem resposta, mas os astrônomos acreditam que novas observações poderão esclarecer sua trajetória e história.

Além de sua distância, o objeto chama atenção pelo tempo que leva para retornar ao ponto de partida em sua órbita. Vinte e cinco mil anos equivalem a quase cinco vezes a duração de toda a civilização humana registrada. Isso significa que a última vez que este corpo celeste passou pelas proximidades do Sol pode ter sido antes mesmo da formação das primeiras cidades humanas.

Outro ponto intrigante é que ele parece seguir um plano orbital ligeiramente inclinado em relação aos demais planetas, o que aumenta a especulação sobre a possível influência de corpos ainda não detectados, como o hipotético “Planeta Nove”. Alguns modelos astronômicos sugerem que tais objetos distantes poderiam ser a chave para explicar perturbações nas órbitas de outros corpos menores localizados além de Netuno.

Os pesquisadores planejam realizar medições mais precisas usando instrumentos como o telescópio James Webb e observatórios terrestres equipados com espectrômetros de alta resolução. Com esses dados, será possível compreender melhor a composição química, densidade, e temperatura da superfície do objeto, além de calcular com mais exatidão sua massa e trajetória futura.

A descoberta reforça a noção de que ainda há muito a ser explorado nos confins do nosso sistema planetário. Para a comunidade científica, objetos como este funcionam como cápsulas do tempo cósmico, preservando informações sobre as origens do Sistema Solar e a dinâmica gravitacional que o molda há bilhões de anos. E para o público em geral, é mais um lembrete de que o universo continua repleto de mistérios esperando para serem revelados.

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Author`s name Anastasiya Zhukova
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