O vice-primeiro ministro da Rússia, Boris Alioschin, passou o dia conversando com autoridades brasileiras. Teve encontro com o presidente da República e depois com alguns ministros.
O Brasil tenta renegociar com os russos as cotas de exportações das carnes de frango e de porco. Este ano, as vendas para a Rússia vão cair muito.
No caso do frango, os russos deram preferência aos fornecedores norte-americanos. As exportações de carne suína também foram muito afetadas com o sistema de cotas definido pelos russos.
Nos últimos dois anos eles foram os nossos maiores compradores. Em 2003, por exemplo, compraram 313 mil tonaladas.
Este ano, o Brasil vai ter que disputar com outros países uma cota de 179 mil toneladas. A preocupação do governo e dos criadores é com o excedente de carne no mercado interno.
Depois do encontro com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, o representante do governo russo não deu nenhuma esperança sobre a revisão de cotas este ano.
Disse que o assunto ainda vai ser bastante discutido. Já o ministro Furlan está mais otimista. Acredita que será possível conseguir algum tipo de compensação dos russos.
Já temos acertado com o governo russo para 2005 e neste ano estão em estudo algumas formas de compensação de maneira que o Brasil possa aumentar sua participação além das cotas, explica o ministro Furlan.
O governo estuda a liberação de R$200 milhões para os suinocultores.
O dinheiro aliviaria as conseqüências do excedente de carne suína, estimado em 100 mil toneladas.
Walter Caetano COSTA
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