O skinhead russo, Artur Rino, confessou ontem à polícia moscovita que matou 37 pessoas por motivos xenófobos, segundo a edição desta segunda-feira, 28, do jornal "Vremya Novostei". Um estudadnte de pintura, de 18 anos detido em abril , disse aos investigadores que tinha matado suas vítimas para "limpar a cidade" de caucasianos. " Mas a agência Intefax não confirma hoje esta informção citando uma fonte policial . As declarações de Rino são investigadas e algumas não se confirmam, disse a fonte.
Segundo o jornal,"Vremya Novostei", Rino declarou que a primeira "execução" foi realizada em 21 de agosto de 2006, no mesmo dia em que dois ultranacionalistas detonaram uma bomba em um mercado de Moscou, atentado no qual treze pessoas morreram, a maioria de origem asiática.O detido confessou que naquela data apunhalou um imigrante asiático durante uma briga provocada por um grupo de skinheads.
De acordo com seu depoimento, Rino cometeu cerca de vinte assassinatos junto a um amigo, Pavel Skachovki, também de 18 anos, estudante do Instituto de Educação Física.
Skachovski, que também está detido, negou envolvimento nos crimes.
Os dois skinhedas foram detidos pela Polícia em 17 de abril, depois que testemunhas os indicaram como autores do assassinato do empresário armênio Karen Abramian, que recebeu mais de vinte golpes de arma branca.
No dia anterior, segundo Rino, os dois tinham assassinado um cidadão tadjique, também a punhaladas.
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