O vice-ministro do Interior da Rússia, Arkadi Edelev, disse que na Chechênia há cerca de 46 grupos armados, com um total de 450 guerrilheiros e 30 mercenários.
"O número exato de guerrilheiros ninguém sabe, mas é cada vez menor", afirmou.
Segundo Edelev, a guerrilha perde força na Chechênia porque seus chefes foram capturados ou abatidos principais, faltam recursos e parte dos guerrilheiros entregou as armas.
Além disso, acrescentou, 642 rebeldes aceitaram a anistia oferecida pela Duma em setembro de 2006, que esteve em vigor até 15 de janeiro.
"Na realidade, o número é muito maior, pois a entrega de cada guerrilheiro representa a reinserção na vida civil de sua família, que também vivia na clandestinidade", ressaltou o vice-ministro.
A anistia favoreceu guerrilheiros que operavam na Chechênia e outras regiões do Cáucaso Norte, além de soldados que cometeram delitos durante operações antiterroristas.
O indulto excluiu os guerrilheiros responsáveis por crimes "especialmente graves", os militares culpados de roubo e tráfico de armas, os estrangeiros e os apátridas.
EFE
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