Os "ultimatos" que, como disse o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, a Rússia supostamente apresenta, não passam de um aquecimento infantil para as próximas demandas, declarou Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança, respondendo às recentes observações de Zelensky sobre a recusa da Ucrânia em negociar com a Rússia.
"Alguém chamado Zelensky disse que ele não se envolveria no diálogo com aqueles que apresentaram ultimatos", escreveu Medvedev em seu canal de Telegramas. O vice-presidente do Conselho de Segurança disse que o presidente da Ucrânia sabe quais foram os "ultimatos" da Rússia: a rendição total de Kyiv nos termos da Rússia.
Anteriormente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que não estava pronto para as negociações com a Rússia. Além disso, ele se recusou a dialogar com "aqueles que apresentaram ultimatos".
As delegações russa e ucraniana realizaram suas últimas conversas face a face no Palácio Dolmabahce, em Istambul, no dia 29 de março. Como resultado da reunião, Vladimir Medinsky, membro da delegação russa, disse que as negociações permitiram que a Federação Russa recebesse uma confirmação das intenções da Ucrânia de abandonar o curso rumo à adesão à OTAN.
Kremlin comenta sobre o posto de Medvedev
A Rússia se esforçará para atingir todas as metas estabelecidas durante a operação militar especial, disse o porta-voz oficial do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando o post do Telegrama Medvedev, relatórios TASS.
"Naturalmente, a Rússia procurará atingir todas as metas estabelecidas para a operação militar especial", declarou Peskov.
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